Os usos de expressões como «se calhar» ou «vou precisar» estão imersos na cultura portuguesa. É o que comprova na sua crónica o escritor Miguel Esteves Cardoso.
Os usos de expressões como «se calhar» ou «vou precisar» estão imersos na cultura portuguesa. É o que comprova na sua crónica o escritor Miguel Esteves Cardoso.
Uma pergunta do programa Joker da RTP1 deu azo à reflexão da professora Lúcia Vaz Pedro sobre a evolução da terminologia gramatical em contexto escolar e sobre a formação dos professores.
«A influência da cultura em língua portuguesa se dá [...] a partir de variados modos de expressão das sociedades lusófonas, e as festas juninas são um exemplo de nossa diversidade e riqueza cultural, especialmente em Portugal e no Brasil.» A linguista Edleise Mendes, nesta crónica lida no programa Páginas de Português de 27 de junho de 2021, na Antena 2, fala sobre as tradições levadas a cabo nas festas juninas, no Brasil, aludindo à riqueza lexical associada às mesmas.
As principais especificidades do português contemporâneo – de Portugal ao Brasil, à África e a Timor-Leste – são abordadas neste apontamento da professora Lúcia Vaz Pedro, constante de uma das suas aulas a alunos do ensino secundário em Portugal sobre o idioma comum dos oito países fundadores da CPLP e das suas variedades.
O caso Câmara Municipal de Lisboa vs. dados pessoais dos promotores de uma manifestação de ativistas russos sobressaindo também pelos piores motivos linguísticos, neste apontamento do jornalista José Mário Costa.
«Tão ou mais decionante do que as exibições da seleção portuguesa» na 16.ª edição do Campeonato Europeu de Futebol (competição condicionada, neste ano, às restrições impostas pelo combate à pandemia do covid-19) só mesmo os pecadilhos da sua cobertura televisiva – assinala neste apontamento crítico o jornalista José Mário Costa.
«Nenhum outro escritor de sua geração se atreveu a escrever romances ou ficções que não tivessem enredo, ou cujo tema fosse tão insignificante quanto o de uma mulher que come uma barata, ou de um pintor que tenta capturar o momento em suas pinturas e com a voz dela, como o protagonista de Água viva contava na primeira pessoa.»
Artigo do autor sobre a escritora brasileira Clarice Lispector [1920-1977], publicado no blogue Letras In.Verso e Re.Verso em 20 de dezembro de 2020, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.
A pretexto da divulgação do caso dos dados pessoais de imigrantes russos, promotores de uma manifestação de «solidariedade com Alexei Navalny» remetidos pela Câmara Municipal de Lisboa à Embaixada da Federação da Rússia, a professora Carla Marques reflete sobre os significados da expressão «direitos fundamentais». Crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 20 de junho de 2021. Sobre o mesmo tema, vide, da mesma autora, o texto A palavra e o seu dono.
O caso que envolveu a Câmara Municipal de Lisboa sobre os dados pessoais enviados à Embaixada da Federação da Rússia, respeitantes aos três imigrantes russos em Portugal promotores de uma manifestação contra a prisão, em Moscovo, do oposicionista Alexei Navalny motivou o uso na imprensa de diferentes verbos e substantivos cujos valores a professora Carla Marques analisa neste apontamento.
No âmbito da conferência Desafios das línguas nacionais e da língua portuguesa nalguns países da CPLP – Contextos locais/Desafios Globais, realizada em Cabo Verde, em 21 de maio de 2021, a linguista Margarita Correia apresentou uma reflexão sobre as línguas nacionais, cujos aspetos essenciais condensa neste artigo publicado no Diário de Notícias de 14 de junho de 2021.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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