Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Como anunciado, é na próxima segunda-feira, dia 6 de Setembro, que vão ser retomadas as actualizações do consultório do Ciberdúvidas. Também o formulário para envio de dúvidas volta a estar acessível.

2. Os tumultos na capital moçambicana e a leitura da sentença do "caso Casa Pia", em Lisboa, trouxeram para a actualidade mediática portuguesa duas incorrecções  recorrentes. Convém por isso lembrar que:

Maputo é nome que se usa sem artigo definido (diz-se «visitei Maputo», e não «visitei "o" Maputo»; veja  aqui porquê);
— o verbo abusar não tem voz passiva e, por conseguinte, é erro dizer que uma criança «foi "abusada"» (compreenda melhor a razão  aqui).

3. Em O Nosso Idioma, um novo texto: Sandra Duarte Tavares mostra que «círculo vicioso» é expressão correcta. No Pelourinho, Paulo J. S. Barata examina o neologismo reporte.

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1. Sabe-se que, internacionalmente, ainda não se reconhece à língua portuguesa o estatuto conferido pela sua posição entre as línguas mais faladas do mundo. Na Conferência sobre o Ensino do Português e Culturas Lusófonas, que decorreu em 26 de Agosto último em Fall River (Nordeste dos Estados Unidos), Joseph Levi, professor da universidade norte-americana de George Washington, relacionou essa atitude com a falta de investimento na promoção do português, sobretudo na formação de professores e em manuais escolares. Servirá a presente crise financeira e económica de desculpa para pouco ou nada se fazer?

2. Relembramos que as actualizações diárias do consultório de dúvidas voltarão segunda-feira, 6 de Setembro.

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1. Assinala-se a realização em Luanda (Angola) de um curso de escrita criativa integrado na 4.ª Feira Internacional da Música e da Literatura, que decorreu entre 23 e 29 de Agosto. Centrando-se na necessidade de os criadores conhecerem explicitamente a gramática, o responsável do curso, o professor Afonso Miguel, não podia ser mais categórico: «No âmbito daquilo que é a criatividade artística há erros que podem ser tolerados, mas há outros inaceitáveis, atendendo ao nível das pessoas que escrevem.»

2. Do Brasil chega o anúncio do IV Concurso Literatura para Todos, cujo prazo de inscrição se prolonga até 13 de Outubro próximo (consultar página respectiva).

3. É no dia 6 de Setembro que regressam as actualizações diárias do consultório de dúvidas. Até lá, agradecemos que não nos sejam enviadas perguntas.

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1. Na Estremadura espanhola, o português passou a ser a língua estrangeira mais estudada depois do inglês. As províncias de Badajoz e Cáceres surgem assim à frente das regiões espanholas fronteiriças no tocante à promoção do ensino do português, deixando para trás a Galiza, que tem laços históricos com a lusofonia.

2. Já as notícias dos Estados Unidos são decepcionantes: o português continuará a não ser usado nos exames de acesso à universidades norte-americanas.   

3. Como noticiámos, o consultório voltará em 6 de Setembro com actualizações diárias. Pedimos, por isso, aos nossos consulentes que não nos enviem perguntas até essa data.

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1. Em Portugal, ocorrem cada vez mais o verbo reportar e o substantivo reporte como sinónimos de relatar e relatório, respectivamente. Na rubrica Pelourinho, Paulo J. S. Barata comenta estes novos usos semânticos, reflexos da constante pressão do inglês.


2. O consultório voltará em 6 de Setembro com actualizações diárias. Até lá, agradecemos que não nos sejam enviadas perguntas.

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1. Híper, redução de hipermercado, leva acento no i tónico, por ser uma palavra grave terminada em r. E o plural é híperes (e não “hipers”, como passou a escrever-se, mal, nalguma imprensa portuguesa). Abonado  há muito nos principais dicionários de português, o registo encontra-se recomendado, também, no Vocabulário Ortográfico do Português, no Portal da Língua  Portuguesa do ILTEC. Aqui. 1

2. «O relativo onde é, muitas vezes, usado incorrectamente, dando origem a um erro sintáctico que passa despercebido aos olhos menos atentos», recorda Sandra Duarte Tavares num texto, com exemplos ilustrativos, que fica desde esta data na rubrica O Nosso Idioma.

3. Entretanto, como já foi anteriormente aqui referido, retomaremos em Setembro as actualizações diárias do consultório do Ciberdúvidas.

1 No espanhol, este também é um plural de uso controverso, como se pode ler nesta recomendação da Fundéu .

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1. Já se encontra disponível no mercado livreiro português a 5.ª edição do Prontuário – Erros Corrigidos de Português (Texto Editores), da autoria de D'Silvas Filho. Nele consta, já, um vocabulário fundamental das dúvidas no novo Acordo Ortográfico – onde se incluem as normas que mudam, mas também exemplos ilustrados de frases e palavras que mantêm a grafia anterior. No todo, integra o já conhecido glossário dos erros corrigidos mais frequentes, actualizado em relação à anterior edição; um vocabulário de dificuldades com mais de 20 mil entradas; um dicionário resumido de estrangeirismos; abreviaturas e notas para a inovação na escrita; as regras ortográficas em vigor sistematizadas e numeradas, para fácil consulta; regras gramaticais pormenorizadas, com notas sobre o Dicionário Terminológico; e um dicionário terminológico comentado.

2. Sobre «o bicho-papão "mais bem"» escreve Sandra Duarte Tavares, em O Nosso Idioma: «Hoje em dia, parece provocar pânico geral o uso da forma mais bem, pelo que muita gente opta pela solução que considera mais correcta, mais segura, mais elegante, até: melhor. Nada contra o uso desta forma. Mas também nada contra o uso da primeira. O pior é quando uma e outra são erradamente usadas…». O texto integral pode ser lido aqui.

3. As actualizações do consultório do Ciberdúvidas, como já foi aqui referido anteriormente, voltarão em Setembro.

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1. Dois novos textos entrados no Ciberdúvidas: História de uma letra, da  poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira Cecília Meireles (1901-1964), e A Internet e a língua – um problema de rigor, do nosso colaborador Manuel Matos Monteiro. E fica, também, o registo, neste endereço, do número do Verão de 2010 de A Folha, o boletim da língua portuguesa das instituições europeias.

2. Quanto ao consultório, como já foi aqui referido anteriormente, voltaremos só em Setembro com as actualizações diárias. Agradecemos, por isso, que não nos sejam enviadas perguntas durante este mês de Agosto.


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1. Relembramos: durante o mês de Agosto ficam interrompidas as actualizações diárias do consultório do Ciberdúvidas. Agradecemos, por isso, que não nos sejam enviadas perguntas durante este período de férias.

2. Para além do que ficou na última actualização, deixamos em linha dois novos textos, na rubrica O Nosso Idioma. O primeiro – um trecho da Gramática-Prontuário da Língua Portuguesa, de Álvaro Garcia Fernandes – esclarece, de forma muito clara, quando se deve usar o porque e o por que nas frases interrogativas (segundo a norma recomendada no português de Portugal). O segundo trata-se igualmente de uma transcrição, que aqui se faz também com a devida vénia, de uma saborosa crónica do jornalista Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias de 8 de Agosto  de 2010: «Na língua, quem deve a quem?» (entre portugueses e brasileiros).

3. Finalmente, e a propósito de «quem tão bem cuida da menina dos [nossos] olhos», fica aqui a notícia: a edição, revista e actualizada pelo novo Acordo Ortográfico, da Moderna Gramática Portuguesa, do académico brasileiro Evanildo Bechara.

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A constituição da linguística como ciência assentou na oposição sistema-uso, fomalização-empiria. A linguística, pelo menos nos seus primórdios, estuda o sistema, empreende na formalização. E da formalização, apuramento de regras descritivas, até à imposição de regras, normativas, vai um passo pequeno. Nem sempre justo, porém:

«Há sempre um desajuste entre as definições que a gramática tradicional dá de uma forma e os empregos reais dessa forma (...)» (Gustave Guillaume, 1929, Temps et Verbe).

«Não é verdade que o dito anacoluto não tem função sintática. Ele apenas não tem uma das funções sintáticas que estão na lista das gramáticas que Ubaldo lê (...)» (Sírio Possenti, 2010, «Crença rígida nas gramáticas espanta»).

Então, como agora.