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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Antes de regulamentar um fenómeno de língua, há que descrevê-lo e compreendê-lo, sob pena de a regra a ditar abrir um leque variado de contradições. O trabalho Apagamento, Semivocalização e Ditongação na Fala de Repórteres e Apresentadores é um exemplo de um estudo de campo, que poderá constituir-se como a antecâmara para uma normalização de usos em produtos audiovisuais.

Outro exemplo salutar é a promoção de ciclos de estudos que prevêem a ocorrência, por períodos latos, de conferências dinamizadas por especialistas de uma dada área da linguística. É o caso do ciclo de estudos promovido pelo Departamento de Comunicação e Artes da ECA-USP, Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo.

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Sem plano de financiamento, mas com «forte impulso político», o projecto de criação de um canal de televisão de emissão internacional em língua portuguesa, com a chancela dos governos de Portugal e do Brasil, foi objecto de anúncio pelo ministro português Jorge Lacão. A ambição maior é integrar os demais países da CPLP.


 

CfSeixas da Costa diz que CPLP não funciona e que Brasil não se empenha na organização

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A revista Noesis, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação (Portugal),  acaba de publicar um destacável integralmente dedicado à inventariação de actividades e exercícios de consolidação, junto de alunos dos 2.º e 3.º ciclos, visando as principais alterações ortográficas trazidas pelo Acordo.

Para o Brasil, saiu o Novo Corrector com Reforma Ortográfica Aurélio, que, para além da revisão ortográfica, traz todas as demais funcionalidades de um dicionário electrónico.



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A VIII Cimeira da CPLP, em Angola, termina com mais um punhado de declarações, de que se destaca a que constata que a promoção da língua portuguesa é fundamental para consolidar a projecção da CPLP. Deste modo, já não é apenas a CPLP a promover a língua, mas a língua a promover a CPLP.

No entanto, interessaria, sobretudo, saber que fundos, que acções, que agentes e que estratégias de regulação de resultados vão ser activados nesse plano conjunto de promoção da língua.

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O meio editorial e os media de língua portuguesa não têm explorado como deviam o potencial da Internet para divulgar o português — foi esta a constatação que saiu do congresso da Associação Internacional para a Investigação em Média e Comunicação, que está a decorrer na Universidade do Minho, em Braga.

Imodéstia, em parte: o Ciberdúvidas cumpre esse desígnio desde 1997.

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Carlos Reis, em declarações à Lusa, fez a constatação: falta «vontade política bem determinada», para a língua portuguesa aumentar, como é devido, a sua presença no mundo. Uma vontade política deve ser, então, um querer desenfreado e não um desejo onírico.

Carlos Reis não usou este exemplo, mas podia ter usado: o Plano de Acção para a Promoção, Difusão e Projecção da Língua Portuguesa, que foi discutido na I Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Global, em Brasília, vai ser posto em discussão na VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Luanda, no 23.

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A Vodafone Portugal inicia hoje a disponibilização de um conjunto de 32 clássicos da literatura portuguesa em formato de livro electrónico para serem lidos no telemóvel. Esta iniciativa, lançada em conjunto com a editora portuguesa Atlântico Press e com a plataforma de livros digitais Mobcast, permite o acesso no telemóvel a títulos de grandes autores portugueses, como Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Bocage, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Fernando Pessoa e Gil Vicente.

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Tem sido um dos tópicos de insistência do presidente da República de Portugal: elevar o português como língua oficial da ONU. Neste congresso da CPLP, em Angola, novamente foi lançado o repto.

A pergunta é inevitável: porque é que já não o é?

Porque falta uma acção efectiva que torne o português como língua de ensino, de edição livreira, e de produtos audiovisuais, em vários países do mundo. Para tal faltam fundos e uma actuação plural concertada e competente.

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Mesmo depois de uma fatia significativa da imprensa já estar a aplicar o Acordo Ortográfico, e já depois de se dar como certo que a nova ortografia vai entrar no sistema de ensino em 2011, há, ainda em Portugal, uma resistência feroz às alterações ortográficas residuais preconizadas pelo texto da reforma ortográfica. A ILC (Iniciativa Legislativa de Cidadãos) pugna ainda pela revogação da resolução que estipula a entrada em vigor do Acordo.



Mas há mais: no Facebook contam-se, neste momento, 40 grupos contra o Acordo — com designações que dariam estudos bem interessantes em pragmática linguística: há os assertivos («Pessoas que não se entendem com a hifenização do novo acordo ortográfico»), os justificativos («Se cumpro o acordo ortográfico é porque me enganei...»), os incitativos «(BOICOTE À IMPRENSA QUE ADOPTA O ACORDO ORTOGRÁFICO!»), os expressivos («Que se lixe o Acordo Ortográfico!»), os compromissivos («Nunca hei-de escrever conforme o acordo ortográfico»), etc.



Não há dúvida de que Evanildo Bechara tinha razão: o Acordo é para as gerações futuras.

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O Instituto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura  (UNESCO), com a colaboração de especialistas africanos em linguística, educação e edição, acaba de publicar o documento "Porque e como África deve investir nas línguas africanas e na educação multilingue".

Pugnar por uma integração no sistema de ensino de línguas nativas e de línguas nacionais/oficiais exige novas abordagens na investigação em aquisição de língua segunda, sociolinguística e psicologia.