Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
A praga do «eu diria que...»
Um modismo que já irrita

«Muitos jornalistas [...] julgam de boa oralidade começar a sua intervenção com o batido "eu diria que"» – refere o jornalista Victor Bandarra neste apontamento em que retoma o tema do modismo «eu diria que...», um marcador de discurso que, em Portugal, se repete sem imaginação na comunicação social. Texto publicado em 31  de agosto de 2025 no jornal Correio da Manhã e aqui divulgado coma devida vénia.

 

«Fizeram com que se reerguesse», <br>e não
A confusão entre o pronome se e a terminação verbal sse

Dois equívocos num só erro é como se pode descrever o caso comentado pelo consultor Carlos Rocha, que recorda o cuidado a ter para não confundir o pronome se com a terminação verbal sse do imperfeito do conjuntivo.

<i>Entreteve</i>, e não
Tropeçar com a mulher de César e derivados de ter

Os verbos derivados de ter não perdoam aos incautos que se fiam na regularidade da conjugação verbal. E, em  Portugal, num comentário televisivo sobre Mário Centeno, ex-governador do Banco de Portugal, mais uma vez se confirmou que entreter é tão traiçoeiro como conter, deter, reter ou manter. O consultor Carlos Rocha dá conta deste caso.

Para quê tantos anglicismos nos CTT?
A propósito da expressão «hora de corte»

Em Portugal, nas lojas e pontos dos serviços dos CTT, lê-se «hora de corte» com o significado de «hora limite para recolha de correio». O consultor Carlos Rocha interroga-se sobre o sentido de corte na referida expressão, num apontamento que revela igualmente como um serviço de correios, com longa tradição em Portugal, usa anglicismos esquecendo-se do vernáculo.

Errar <i>ad nauseam</i>
Equívocos televisivos

Há expressões erradas que se repetem ad nauseam, e tudo piora quando esta locução latina é também mal pronunciada. Um apontamento do consultor João Nogueira da Costa.

Sobre vidas sob ataque
Quando a paronímia atrapalha a ortoépia

As preposições sobre e sob tendem a confundir-se, quantas vezes a favor da primeira, no contexto errado. A troca é recorrente e detetou-se mais uma vez nas reportagens e comentários à volta dos doze dias de bombardeamentos entre Israel, o Irão e os EUA, como se assinala neste apontamento do consultor Carlos Rocha.

Acentos, anglicismos <br> e impropriedades vocabulares
Erros e equívocos pela televisão

"Sózinho", "amenidades" (hoteleiras) e uma "cidade-berço" (para imigrantes) são três dos erros e equívocos que sempre ocorrem no incansável trabalho informativo da televisão. O consultor Carlos Rocha analisa cada um destes casos.

<i>Coartar</i> não vem de <i>quarto</i>
Homofonia e desalinho ortográfico

Em notícia de 20 de maio de 2025 no Jornal de Notícias, dá-se conta de uma decisão drástica da Câmara Municipal do Porto perante «uma tentativa de quartar o espaço e a liberdade de ação, em prejuízo direto do serviço público às populações». O consultor Carlos Rocha explica porque quartar é erro na sequência citada.

 

 

Sobre lapsos linguísticos no velório do Papa
Octogenário, importar-se e «ser eleito»

«Octagenário» e «ser elegido» são duas formas erróneas ouvidas nos comentários que, na CNN Portugal, entre 21 e 22 de abril de 2025, se fizeram sobre o falecimento e o velório do Papa Francisco. O comentário do consultor Carlos Rocha.

<i>Chicana</i> ou
Confusões fonéticas com palavras próximas

«A palavra chicana, já conformada ao português, e chicane, decalcada do francês, também são utilizadas no automobilismo [...].»

Um apontamento do consultor Paulo J. S. Barata.