Ao passar a frase «O nariz daquele senhor é grande» para o plural, pareceu-me mais adequado escrever «O nariz daqueles senhores é grande». Parece-me que se depreende que cada um tem o seu nariz. Se escrevesse «Os narizes daqueles senhores são grandes», dá a ideia de terem vários narizes. Se a frase não tivesse daqueles senhores, não me restavam dúvidas. Assim, estou um pouco confusa.
Obrigada.
Que língua é a nossa! Bem, na frase: «Ele é menos pequeno que o irmão» (as gramáticas não prevêem essa estrutura), a estrutura «menos... que» é de comparativo de inferioridade, mas uma análise semântica indica a idéia de superioridade por parte do sujeito, ou seja, o irmão consegue ser menor que ele. E agora? Ajudem-me! Qual é a explicação que devo dar ao aluno: comparativo de inferioridade ou superioridade?
Muito obrigado!
Turma é um nome colectivo. Turmas continua a ser?
«Boa festa», ou «Boas festas»? «Boa Páscoa», ou «Boas Páscoas»? Qual a diferença? As duas utilizações são correctas? Quando utilizar uma e quando a outra?
Num diálogo:
— Gosto tanto de maracujás!
— Eu não! É tão melhor comer maçãs!
É correcto dizer: «é tão melhor»?
Obrigado!
Instrumentalizado, no sentido de «manipulado», é um termo correcto?
Surgiu-me a dúvida se é correcta a utilizção de «muito idêntico». Idêntico é sinónimo de semelhante ou de parecido. Não me parece incorrecto dizer «muito semelhante» ou «muito parecido», mas já tenho algumas dúvidas quanto a «muito idêntico». Agradecia esclarecimento.
Obrigado.
Li um texto em meu trabalho e comentei que as palavras "ressignificação", "reelaboração" e "oportunizar" não existem, mas não acreditaram, mesmo dizendo que não achei nada parecido em nenhum dicionário.
Agradeço um possível esclarecimento de vocês.
A propósito da resposta à minha consulta emitida pela professora Eva Arim, em 12/3/2007, peço licença de voltar ao assunto, pois a argumentação não me convenceu. Vejamos: deve-se fazer a uniformidade temporal em frases do tipo da que se examina. Assim devemos dizer e escrever:
1 – «O curso foi realizado há muito tempo.»
2 – «Ele era professor havia muito tempo.»
3 – «Esse assunto deveria ter sido tratado há muito tempo.»
4 – «Esse assunto teria sido tratado (haveria) muito tempo.»
Agora na frase em exame [«Se eu fosse Daniel, já teria enviado a encomenda (haveria) muito tempo»], vemos que, para se manter a uniformidade temporal, a meu ver, não há como remeter o tempo verbal para o momento em que a frase é produzida, como se diz na resposta, pois o mesmo não se faz com a frase 2, por exemplo. No caso da frase 1, obviamente o verbo haver deve ser conjugado a partir do instante da emissão da frase. O mesmo se diga quanto à frase 3 (apesar de estar o verbo auxiliar da oração principal no condicional, uma vez que essa frase guarda uma diferença sutil em relação à frase 4, cuja estrutura é idêntica à que apresentei).
Em «Daniel...», estando o verbo da oração principal no condicional, como não conjugar o verbo haver também no condicional?...
Aguardo novas considerações, que desde já agradeço.
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