Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Acordo Ortográfico
Verônica Cristina Estudante Recife, Brasil 18K

«É uma via de mão dupla.»

«Em uma rua de mão dupla o movimento é constante.»

Nessas duas frases, «mão dupla» tem hífen? Existe a expressão «mão dupla» com e sem hífen?

Luís Amaral Afonso Investigador (reformado) Lisboa, Portugal 5K

O termo "anti-epiléptico" foi apresentado às 23 horas (TVI 24). Portanto, foi emendado em comparação com o que aconteceu na tarde do mesmo dia 1/04/2010.

[Como se escreve a palavra?]

Carlos Mourão Analista Campinas, Brasil 6K

A recente discussão a respeito do acordo ortográfico fez-me crer que em Portugal não se usava o acento nos ditongos abertos éi e ói das paroxítonas. Pois qual não foi minha surpresa ao descobrir a grande quantidade de portugueses que acentuam as palavras paranóia e nóia, inclusive em respostas dadas aqui neste sítio! Ao menos em Portugal, estes acentos já não deveriam ter caído há muito tempo? E como ficam agora com o novo acordo, principalmente em relação às localidades denominadas Panóias?

Aproveito para agradecer pela resposta à minha pergunta anterior (apreender vs. prender). 

M. Bernardo Matos Reformado Lisboa, Portugal 13K

Conforme Base XV 1.º) do novo Acordo Ortográfico, em Obs.: «Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, etc.»

Ora, no Portal da Língua Portuguesa aparece a indicação seguinte: Ortografia Antiga (PE), Ortografia Antiga (PB) e Ortografia Nova, respectivamente: pára-quedas, pára-quedas e pára-quedas (tal como para-quedismo e para-quedista).

Por outro lado, pesquisando no vocabulário do mesmo portal, encontra-se paraquedas com a indicação de «variação ortográfica de para-quedas» (mas, assim, deixa de estar conforme com a Base XV, creio).

[...]

Gostaria do vosso comentário sobre a grafia correcta a adoptar.

Obrigado.

Helena Abreu Aposentada (prof.) Lisboa, Portugal 18K

Sou autora de uma gramática da língua portuguesa para italianos. Estou a fazer um folheto, a pedido da editora Zanichelli, para inserir em cada volume sobre o acordo ortográfico. A minha dúvida está na supressão do acento gráfico diferenciador nas paroxítonas na flexão de alguns verbos. Assim: amámos perde o acento? pode/pôde?

E a grafia de crê,, , crêem, lêem, vêem? Continua?

Obrigada pela atenção.

Lídia Almeida Assistente de direcção Lisboa, Portugal 41K

Gostaria de ser esclarecida sobre as palavras acima referidas (bem-vindo, boas-vindas, bem-estar), no sentido de perceber se as mesmas alteram ou não a sua grafia, ao abrigo do novo Acordo Ortográfico (AO).

Antecipadamente grata.

Mário Coelho Desempregado Lisboa, Portugal 3K

No Acordo Ortográfico de 1990, na Base XIX, 1.º, lê-se:

«f) Nos axiónimos/axiônimos e hagiónimos/hagiônimos (opcionalmente, neste
caso, também com maiúscula): senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário
Abrantes, o Cardeal Bembo; santa Filomena (ou Santa Filomena).»

E com o clítico?

«Louvo a Deus; louvo-O.»

A maiúscula passa a ser facultativa?

Wagner Silva Estudante Rio de Janeiro, Brasil 31K

Como fica, agora, a palavra supra-sumo?

Gil Costa Engenheiro Soutelo do Douro, Portugal 8K

Na palavra inspecção, o c antes de ç indica que a pronúncia do e anterior é aberta (é) — não é essa a origem desta grafia?

Porque é que o Acordo não diferenciou os casos de consoantes mudas e inúteis destes outros casos em que, sendo mudas, têm porém função útil e evidente?

Álvaro Lima Estudante Ipiaú, Bahia 28K

Desde já, gostaria de formalmente registar meu agradecimento à Vossa Senhoria D´Silvas Filho por ter-me tão gentilmente respondido noutra questão.

Quanto a prolação do p em Egipto aí em Portugal e demais países lusófonos, vejo que a maioria, se não todos os especialistas, diz que é mudo; mas eu gostaria de saber o porquê de este mesmo p ser prolado no prefixo egipto em vocábulos como egiptologista, egiptólogo, egiptologia. Por que pode-se prolar o p num prefixo e não se pode prolar num substantivo — ou ao menos por motivo de congruência mantê-lo intacto em Egipto?

E quanto a palavra óptimo — eu consultei o sítio da Academia Brasileira de Letras e vi que lá está, em seu vocabulário, consignada a forma vocabular tanto com p como sem ele; ficando óptimo ao lado de ótimo, pelo que entendi uma facultatividade aparente. Esta continuará lícita com a entrada em vigor do Novo acordo Ortográfico? Só passará a escrever-se ótimo sem o p em Portugal e demais países lusófonos?

Obrigado por vossa atenção. Um grande e fraterno abraço para vós.