Qual das frases está correta?
«O Minho localiza-se no norte de Portugal.»
«O Minho localiza-se no Norte de Portugal.»
Com o presente Acordo Ortográfico, a palavra Lusíadas, poema épico, pode ser grafada com maiúscula e minúscula? Se for um nome próprio, tem de ser grafada obrigatoriamente com maiúscula. Podemos considerar a palavra lusíadas um nome próprio?
A minha dúvida é com as palavras microondas e microrganismo, segundo o novo Acordo Ortográfico. Encontrei alguns artigos sobre estas palavras, mas nenhum respondeu à minha dúvida.
Penso que a grafia correta é mesmo como escrevi: microondas e microrganismo. Gostava de saber se está correcto e, se estiver, qual a regra para dobrar o o e não dobrar. Microrganismo é a excepção?
Gostava de saber como se escrevem as seguintes palavras de acordo com o novo acordo ortográfico:
não-linguística
espácio-temporal
para-linguística
sócio-cultural
público-alvo
audio-descrição
estados-membros
áudio-verbal
não-verbal
dia-a-dia
espectador-alvo
norte-americano
hoje-em-dia
longa-metragem
mais-que-perfeito
palavra-chave
Como se usa correctamente: verificámos, ou verificamos?
O Dicionário Priberam online apenas reconhece a grafia interruptor. Ora verifiquei, por mero acaso, que o Dicionário da Porto Editora reconhece igualmente a forma interrutor, chegando a dá-la como exemplo de dupla grafia.
Em qual dessas fontes devo acreditar?
Existem na área médico-dentária (as minhas dúvidas começam aqui mesmo...) inúmeras palavras cujo uso se foi generalizando mas cuja grafia suscita dúvidas à grande maioria dos profissionais com quem tenho falado. Assim, para cada um dos exemplos abaixo indicados*, gostaria de saber qual a opção mais correcta: unir as duas palavras que estão na sua origem (ex.: "medicodentária"), uni-las utilizando um hífen (ex.: "médico-dentária") ou mantê-las separadas (ex.: "médico dentária").
* "médico-dentária", (diagnóstico) "pré-ortodôntico", (considerações) "muco-gengivais", "pró/retro-inclinação" (incisiva), "sobre-erupção" (dentária), (reabsorção) "intra-óssea", (ortopedia) "dento-facial", (formação de) "pseudo-bolsas", (placa bacteriana) "sub/supra-gengival", (relação) "inter-arcadas", (radiografia) "peri-apical", ("brackets") "auto-ligáveis", (goteira) "termo-formada", (segmento) "incisivo-canino".
Desde já, muito obrigada!
Consultando o Acordo Ortográfico no Portal da Língua, continuo com dúvidas no que diz respeito ao uso de maiúscula ou minúscula nos axiónimos/palavras usadas reverencialmente. Diz-se do uso de minúscula: «Nos axiónimos/axiônimos e hagiónimos/hagiônimos (opcionalmente, neste caso, também com maiúscula): senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, o [c]ardeal Bembo; santa Filomena (ou Santa Filomena).» O opcionalmente diz respeito aos axiónimos, ou só aos hagiónimos?
Por outro lado, diz-se do uso de maiúscula:
«Opcionalmente, em palavras usadas reverencialmente, aulicamente ou hierarquicamente, em início de versos, em categorizações de logradouros públicos: (rua ou Rua da Liberdade, largo ou Largo dos Leões), de templos (igreja ou Igreja do Bonfim, templo ou Templo do Apostolado Positivista), de edifícios (palácio ou Palácio da Cultura, edifício ou Edifício Azevedo Cunha).»
Assim, as palavras usadas revencialmente incluem os axiónimos?
Consultei [...] esta resposta.
Talvez pelo facto de as minhas línguas maternas — o espanhol e o catalão — estarem muito sistematizadas, em grande parte para facilitar a vida de quem escreve, não pude, depois de ler a mencionada resposta, deixar de me perguntar se tem algum sentido escrever "cor-de-rosa" com hífen e "cor de laranja", "cor de tijolo" ou "cor de vinho" sem o mesmo. Pessoalmente, acho que não e apenas confunde e dificulta a vida, para além de me parecer completamente arbitrário, mas gostaria de saber a sua opinião de linguistas especialistas em português, que vêem a língua desde dentro, e não de fora como eu.
Muito obrigado.
Os novos manuais para o 7.º e 11.º anos incluem textos escritos antes do Novo Acordo Ortográfico – textos literários e não literários; no entanto, os mesmos aparecem já com a nova grafia. Será legítimo alterar textos, nomeadamente os literários?
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