Essa vírgula não é obrigatória, mas pode colocá-la. Embora separe o sujeito do predicado, trata-se de uma situação admissível, se do sujeito fizer parte uma oração relativa adjectiva restritiva («que o colaborador queira acrescentar»), sobretudo quando se juntam duas formas verbais de orações diferentes.
Segundo a Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (Editora Lucerna, Rio de Janeiro), emprega-se a vírgula:
(...)
«h) para separar, quase sempre, as orações adjetivas restritivas de certa extensão, principalmente quando os verbos de duas orações diferentes se juntam:
"No meio da confusão que produzira por toda a parte este acontecimento inesperado e cujo motivo e circunstâncias inteiramente se ignoravam, ninguém reparou nos dois cavaleiros..."
(...)
Observação: Esta pontuação pode ocorrer ainda que separe por vírgula o sujeito expandido pela oração adjetiva:
"Os que falam em matérias que não entendem, parecem fazer gala da sua própria ignorância."»