Como não inclui estas expressões em contextos, para que se veja mais claramente a acepção, só posso dizer o seguinte:
a) Catáfora – dizemos que há catáfora, quando um termo se refere a outro que vem à frente e lhe dá, a partir deste, o seu sentido estricto, rigoroso. Dois exemplos:
1. – Esta foi sempre a minha doutrina: tudo que há de bom e útil no mundo, se consegue procedendo por amor ao próximo.
2. – Está na sala familiar, e entre todos nós, aquele irmão amigo que todos conhecemos e muito estimamos.
Conclusão: referência catafórica pode ser uma referência em que haja uma catáfora. Ou uma referência semelhante a uma catáfora.
b) Anáfora – consiste na repetição de uma ou mais palavras no princípio de enunciados sucessivos, em que sobressai com ênfase o elemento repetido. Um exemplo:
Passou muito tempo... passou um tempo infinito de anos e anos, um tempo de sacrifício que me parecia eterno, até conseguir aquele bem que todos conheceis e experimentais.
Na linguística textual, a anáfora é um procedimento sintáctico que consiste em repetir um elemento anteriormente expresso. Essa repetição faz-se frequentemente por meio dum pronome. Exemplo:
Vi no outro lado da rua o João, chamei-o, disse-lhe o que pretendia, e ele acolheu a minha ideia e ajudou-me.
Conclusão: referência anafórica pode ser uma referência em que haja anáfora; ou então uma referência semelhante a uma anáfora.