Sem saber especificamente quais as doenças que mais interessam ao nosso consulente, torna-se difícil responder satisfatoriamente a esta pergunta. Além disso, pesa o facto de não ser especialista em doenças. É, contudo, um facto inegável que a maioria dos nomes das doenças que conhecemos tem a sua origem na língua grega. Vejamos alguns exemplos:
-
hepatite: todos sabemos em que consiste, embora raramente nos lembremos que tem a sua etimologia no grego hêpar, que significa "fígado";
-
leucemia: provém da junção de dois vocábulos gregos – o adjectivo leukos, leukê, leukon ("branco") e o substantivo haima ("sangue"). Aliás, este substantivo entra na formação de outros vocábulos, como, por exemplo, "hemofilia" e "hemofílico";
-
osteoporose: formado a partir de ostoun ("osso"), à semelhança de outros vocábulos da mesma família, como "ostealgia";
-
pneumonia: do grego pneumonia, vocábulo usado por Plutarco formado a partir de pneuma ("sopro vital").
Para além destes exemplos, poderíamos ainda referir o substantivo grego kardia ("coração") que, como sabemos, surge na composição de inúmeros vocábulos que indicam problemas cardíacos, ou seja, do coração.