Pré (do francês «prêt») é, como explica o Dicionário da Porto Editora, a quantia que os soldados dantes recebiam em cada dia.
Cabo é, de facto, o chefe (palavra que nos veio do francês, mas tem a mesma origem latina «caput»): cabo de esquadra.
Sargento vem do francês «sergent», e este do latim «serviente-», «que serve». A etimologia que aponta é errónea, consiste no que se chama uma etimologia popular.
Alferes é de origem árabe («al-faris», «cavaleiro escudeiro») e normalmente era o porta-bandeira.
Tenente é o oficial subalterno logo abaixo de capitão.
Lugar-tenente em português não é termo militar.
Capitão vem do genovês «capitan», do latim «capitanu-», «chefe».
Major é, na realidade, o primeiro posto de oficial superior, e vem do francês «major», vocábulo que designa oficial-médio.
Tenente-coronel é o oficial superior entre major e coronel. O termo não tem qualquer conotação pejorativa.
Brigadeiro é o oficial general correspondente à antiga designação de general de brigada. É um general de duas estrelas. Cuidado nas equiparações linguísticas, porque em francês diz-se «général de brigade», dado que «brigadier» é o nome que se dá a um cabo de cavalaria. Em português não tem conotação pejorativa, tal como o posto de tenente-coronel, como se disse.
Recomendação: em português Jerónimo é com j (jota); «Geronimo» é em italiano (sem acento).