Esta expressão, que contém um paradoxo, uma vez que a hipocrisia não pode ser santa, é, efetivamente, irónica.
De facto, o orador, referindo-se ao Polvo, no Sermão de Santo António aos Peixes, no capítulo que diz respeito às repreensões em particular, sublinha a ideia de que este "peixe" esconde a sua maldade, debaixo da sua aparência de "monge".
Assim, a atribuição dessa "santidade" ao Polvo é uma ironia, pois ele simboliza a traição, a dissimulação, o fingimento e o engano.