Considera-se que é uma palavra derivada por parassíntese (ver Graça Rio Torto et al., Gramática Derivacional do Português, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2013, págs. 300-301), visto que es- e -ejar são simultaneamente afixados à base de derivação, o radical braç- (de braço). O facto de existir bracejar (cf. Dicionário Houaiss) não significa que esbracejar, «agitar muito o braços»,* seja seu derivado prefixal. Trata-se antes de uma variante que exibe apenas o sufixo, sem que, relativamente a esbracejar, se possa falar de diferença semântica.
* O Dicionário Houaiss (1.ª edição brasileira de 2001) observa que esbracejar é pouco usado, mas não se poderá dizer o mesmo quanto à ocorrência desta forma verbal no português de Portugal.