1. São processos diferentes, porque a parassíntese se opera da forma que descreve (cf. Dicionário Terminológico – DT).
2. Que a parassíntese ocorra sobretudo em verbos não é observação que se oponha à descrição da parassíntese como «processo em que se junta um prefixo e um sufixo em simultâneo a uma forma de base». Segundo Alina Villalva (in M.ª Helena Mira Mateus et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Editorial Caminho, 2003, pág. 952):
«a derivação parassintética, que pode ser exemplificada por formas como enfraquecer ou esbracejar, é particularmente frequente na formação de verbos deadjectivais e denominais, embora também se verifiquem alguns casos de adjectivalização: [...] en [son] RN ado/a »1
1 RN = radical nominal.