Não é claro o uso oficial do topónimo em questão.
Embora o topónimo em questão se tenha fixado com a forma com de – Castelo de Bode (cf. dicionário de toponímia associado ao Vocabulário Ortográfico Comum do Instituto Internacional da Língua Portuguesa e Repertório Toponímico de Portugal, que o Ministério do Exército e Portugal publicou em 1967) –, a verdade é que este topónimo figura sob a forma Castelo do Bode, com do, em páginas eletrónicas das câmaras municipais de Tomar e Abrantes (que abrangem o território onde se encontra a barragem). Também é Castelo do Bode que se regista no Dicionário de Onomástico Etimológico de José Pedro Machado. Por outras palavras, quem diga ou escreva «de Bode» segue uma forma que se encontra atestada e que denota certa formalidade, mas «do Bode» parece ter tom mais tradicional e também não se pode dizer que esteja errada.
Quanto ao uso de artigo com este topónimo, também há oscilações, mas atendendo a usos como «em Castelo de Paiva», «para Castelo de Vide» ou «Figueira de Castelo Rodrigo», sempre sem artigo definido antes do nome que denomina o tipo de edificação, uso de «Castelo de/do Bode» sem artigo definido – «estive em Castelo de/do Bode» – ganha claro favor sobre o emprego com artigo definido («estive no Castelo do Bode»).