Não há base científica sobre as siglas: nem sobre a formação nem sobre o emprego. Quanto ao plural, há quem escreva assim: CODUs, para que se veja que o s não faz parte do corpo da sigla, mas apenas é a marca do plural. Geralmente, porém, não há necessidade de empregar o s do plural, porque antecedemos ou podemos anteceder a sigla dum elemento que indique o plural: os/estes/alguns, etc. CODU. Antigamente, quando havia os «Correios, Telégrafos e Telefones», todos diziam e escreviam, por exemplo, os CTT e não os CTTs. Por que razão não havemos de proceder do mesmo modo? Para quê complicar a escrita? Quando escrevemos «os/estes, etc. CODU» sabemos imediatamente que a pronúncia é «os codus».
Quanto a escrevermos CODU'S, não tem pés nem cabeça, porque o simples s pequenino é mais que suficiente como indicativo de plural.
Há siglas que se tornaram palavras, como por exemplo «um óvni» (de OVNI), «dois óvnis». Quando tal acontece, a pluralização segue a regra geral.
Outros exemplos de vocabulização de siglas: o pecê, a tevê, a sida.