De facto, ultimamente (e talvez devido às mensagens dos telemóveis), vemos com frequência a falta da vírgula antes do vocativo (o nome da pessoa a quem nos dirigimos), o que foge às regras da pontuação.
Tal como a consulente sugere, este é um dos casos particulares do emprego da vírgula, em que deve ser usada «para isolar o vocativo» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 641), como forma de destacar o apelo a determinada pessoa, o destinatário da nossa mensagem.