IPMA é interpretável e pronunciável quer como sigla quer como acrónimo.
Se a abreviação IPMA (isto é, Instituto Português do Mar e da Atmosfera) for proferida letra a letra, isto é, soletrando – i-pê-eme-á –, trata-se de uma sigla. Contudo se pronunciarmos a mesma sequência como se fosse uma única palavra, fazendo soar "ípema", com três sílabas, ou "ipma", com duas, estamos perante um acrónimo. Ambos os usos são corretos, embora a comunicação social documente ocorrências do acrónimo (cf. "Rocha e a meteorologia/ Cinco para Meia-noite/ RTP", Youtube, de 1 min 4 s a 1 min 14 s).
É de admitir que o uso acronímico de IPMA se afigure estranho, porque encerra um encontro consonântico – [pm] – nada frequente em português. Contudo, na variedade europeia, conhecida pela redução do vocalismo átono, não é impossível articular tal encontro, como bem atesta outra sigla, IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação –, que, em Portugal, se articula geralmente como palavra simples, com a aberto e acento tónico na última sílaba, numa pronúncia sem tradição de censura normativa.