Cin(o) é o antepositivo de origem grega, 'kyon, kynus', que exprime a ideia «cão, cadela»; faz parte de um crescente número de derivados e compostos, à medida de realidades novas. É o que acontece com cinotécnica, como bem diz, «técnica de treino de cães», cuja formação recente ainda não vem registada nos dicionários. É palavra correctamente formada, na esteira de outros derivados, como: cinância (espécie de angina em que os enfermos deitam a língua de fora como um cão ofegante), ciniatropia (alucinação em que o enfermo supõe ser cão), cinocéfalo (que tem cabeça ou face de cão), cinofilia (amor aos cães), cinofobia (temor doentio/aversão aos cães), cinódromo (recinto onde se efectuam corridas de cães), cinoglossa (o mesmo que língua de cão), cinorexia (doença, o mesmo que fome de cão), cinosuro (que tem cauda semelhante à do cão), etc.