É palavra que se escreve sem hífen: «nó de pinho».
Embora nos dicionários consultados1 para elaborar esta resposta não encontre registo, a expressão «nó de pinho» ocorre comummente em páginas da Internet, em referência a um nó «originário da inversão dos galhos dos pinheiros, isto é: a parte que fica engastada no tronco, envolvida pelas camadas lenhosas» ("Pinheiro-do-paraná", Circular Técnica, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2002). É, pois, um nódulo que se forma no tronco de um pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia)2, uma espécie típica do sul do Brasil.
São exemplos de uso deste termo:
(1) «[...] o nó de pinho é usado para tratar catarro, infecções respiratórias, como resfriados, bronquites, sinusites e faringites.» ("Pinheiro: conheça suas autilidades, Sergomel).
(2) «[...] [o nó de pinho é] aproveitado para obras de torno, de ornamentação para artefatos caseiros e muito utilizado em peças artesanais e artísticas de real beleza, em virtude de sua coloração e formas atraentes» ("Pinheiro-do-paraná", Circular Técnica, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2002)
1 Foram consultados o Dicionário Houaiss, o Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, o Dicionário de Caldas Aulete (versão digital), o Dicionário Priberam, a Infopédia e o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea de Academia das Ciências. Como «nó de pinho» constitui uma locução que inclui um elemento de ligação (preposição) e equivale a um nome comum composto, não há lugar à sua hifenização conforme prevê o ponto 6 da Base XV do Acordo Ortográfico de 1990.
2 Pinheiro-do-paraná, com hífen conforme a regra do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XV, 3) que se aplica aos nomes de espécies botânicas e zoológicas. Note-se, porém, que «nó de pinho» dispensa hífenes, por não denotar nem uma planta nem um animal.