Numa questão anterior, um consulente pergunta se "enxertar" pode significar abrir, começar, iniciar.
Na resposta indica-se que deve haver confusão, e que a palavra é "encetar", e acrescenta-se que "É vulgaríssimo ouvirmos dizer encetar o pão, o queijo, etc.".
Ora não sei se é só no Norte (sou de Braga), mas pelo menos aqui não é vulgar dizer encetar. Inclusive, soa estranho ouvir essa palavra. "Encetar uma conversação" é talvez vulgar, mas sempre "enxertar um queijo". É só no Norte que isto se passa?
E... a partir de quando é que o uso faz a regra?
Gostaria de saber se se utiliza a vírgula após as seguintes expressões (sinónimas):
– isto é(,)
–ou seja(,).
Obrigada.
"Com licença" e "dá-me licença" podem ser usados indistintamente? Em Portugal é mais corrente utilizar-se "com licença"? E no Brasil é "dá-me licença"?
Ao ler recentemente um editorial de uma revista de grande tiragem, deparei-me com o termo "obrigada" com o sentido de agradecer; consultei o dicionário e apenas encontrei o termo "obrigado", venho portanto colocar-vos esta questão e manifestar aqui o meu apreço por esta página e pelo vosso excelente trabalho na manutenção da Língua Portuguesa.
Sou estudante (Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Aberta).
Neste momento é um advérbio de tempo ou uma locução? Isto saiu num concurso público, gostava de saber a resposta correcta.
Como é que se deve pronunciar o nome próprio Helena?
Será "ilena" ou "élena"?
Qual a função do "H" neste caso?
Podem me responder qual a diferença entre essas três palavras: crucificção, crucifixão e crucificação?
Ouço em sermões as diferenças e não sei qual deve ser usada corretamente...
Obrigado.
Fiquei esclarecido quanto à explicação que o Sr. Dr. José Neves Henriques deu sobre o uso da vírgula depois de pontos de exclamação e de interrogação.
Entretanto, agora estou novamente embaraçado pois encontrei os casos que abaixo indico e que parecem não se ajustar àquela explicação:
- Oh!, decerto que não...
- Ah!, e o boticário entenderia as receitas que escreveu? (in "As Pupilas do Senhor Reitor", de Júlio Dinis)
- Ah! sim? Cuidei que o tempo parara aqui no século doze...
- Ah! já sei, e a D. Teresinha Albuquerque. (in "Amor de Perdição")
Parece-me que estes casos têm que ver mais com o estilo literário de cada autor. Não será assim?
Agradeço os vossos comentários.
Devo dizer: Acho que beleza é fundamental ou Acho que beleza seja fundamental?
Aproveito para parabenizar os professores que tiveram, em 15 de outubro, o Dia dos Professores, no Brasil.
Obrigada.
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