Os nomes próprios da língua portuguesa, oficializados no léxico, seguem as regras ortográficas estabelecidas para as palavras portuguesas, com as variantes em vigor. Por exemplo, deve-se acentuar o nome António porque é uma palavra proparoxítona, com a variante Antônio para o Brasil (no acordo de 1990 as grafias António ou Antônio serão válidas em toda a lusofonia).
É preciso, porém, ter cuidado com os nomes estrangeiros. As normas exigem que sejam escritos com os acentos peculiares nos países de origem. Por exemplo, deve escrever `Müller´. As comas são minhas, processo pelo qual eu sublinho que o nome não é português.
NOTA - A propósito deste assunto dos nomes estrangeiros, não deve esquecer que é necessário também respeitar a grafia estrangeira nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros. Por exemplo, deve escrever `mülleriano´. E aqui as comas (também minhas) são a forma como, embora obedecendo à norma, eu exprimo que considero esta grafia estranha à índole da nossa língua. Tanto mais que a norma cai na incoerência de me obrigar ao trema, que, por outro lado, me foi proibido como português. Isto é, custa-me a aceitar que não possa escrever simplesmente muleriano.
Ao seu dispor,