Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Paula Xavier Professora Figueira da Foz, Portugal 2K

Em «com animais que falam e têm sentimentos e comportamentos como os dos humanos», os é um pronome pessoal ou demonstrativo?

Marco Silva Estudante Coimbra, Portugal 2K

Estou a tentar encontrar uma explicação para a utilização do futuro subjuntivo em situações em que o evento não é provável.

Da minha pesquisa, a maioria dos locais que procurei têm uma definição semelhante a esta: «O futuro subjuntivo é utilizado para casos: acções que são prováveis, mas que ainda não ocorreram.»

Mas depois é aceitável numa frase como: «Se eu ganhar uma lotaria, vou construir uma mansão.»

Ganhar a lotaria não é uma possibilidade provável mas ainda assim o futuro subjuntivo é aceitável aqui. Não será esta uma situação em que, gramaticalmente, só deveríamos ser autorizados a utilizar o "pretérito imperfeito do subjuntivo"? Então eu queria saber até que ponto o futuro subjuntivo está ligado a acontecimentos prováveis?

Muito obrigado pela sua ajuda.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 2K

Acabo de ler um texto escrito por um excelente escritor. Nesse texto, podemos ler que «As eleições foram fraudadas».

Uma vez que o referido autor usa várias expressões na variante brasileira do português, pergunto-me se o termo fraudado é próprio do Brasil ou se, por outro lado, pode/deve ser usado na frase em questão.

Intuitivamente, diria que se deve escrever fraudulentas, mas não poderei propor uma «adaptação» com base na intuição.

Muito obrigado.

Carla Anaia Professora Leiria, Portugal 3K

Apesar de ter pesquisado bastante acerca deste assunto na Internet, fiquei sem saber se existe uma diferença semântica entre os nomes canteiro e pedreiro, quando referidas aos ofícios tradicionais, por exemplo àqueles profissionais que construíram as igrejas, catedrais, etc.

Em vários sítios, refere-se, por exemplo, que as pedras apresentam «marcas de pedreiro» ou «marcas/sinais de canteiro».

Poderiam informar-me se existe uma diferença e caso exista, qual é?

Muito obrigada pelo vosso trabalho!

Lucas Tadeus Estudante Mauá, Brasil 1K

Gostaria de saber quando em Portugal se fala, por exemplo, "viage" em vez de viagem.

Lembro de ter visto a queda do eme em literatura mais antiga, demostrando que não é uma criação brasileira, mas que veio de Portugal.

Isto é: por que se optou por colocar o eme? De onde vem isso?

Paulo Rocha Designer gráfico Trofa, Portugal 3K

Existem imensos locais a nível nacional que são chamados ora de S. Tiago, ora de Santiago.

Como saber qual o correto?

Julian Alves Estudante Rio de Janeiro, Brasil 3K

Em relação às festas de padroeiros, contando com o tempo de 10 dias de preparação para o dia festivo, é mais correto dizer “decenário” ou “decêndio”?

Eu vejo que no dia a dia se usa decenário, para mim soa estranho, pois, pela construção dos vocábulos, decenário tem mais que ver com ano e decêndio, com o dia.

E em relação à palavra decenário pode se dizer que é sinônima de decêndio?

Desde já, muito obrigado pela atenção e pela resposta.

Manuel José Ginja Seixas Professor Braga, Portugal 1K

Após ler em vários suportes sobre o aspeto verbal, continuo com algumas dúvidas:

a) quando, por exemplo, se afirma que o aspeto gramatical imperfetivo «apresenta a situação expressa pelo enunciado como ainda em curso e não concluída», por exemplo «O Ricardo pintava uma aguarela» (Aura Figueira, 24 de outubro de 2017, in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa,  consultado em 03-10-2021), parece haver uma contradição; pois pela afirmação «a situação está e ainda em curso e não concluída», depreende-se que está em curso no momento da enunciação, isto é, quando o enunciador pronuncia a afirmação, o que, embora o contexto não seja totalmente preciso, não estará correto, pois tudo indica que a ação já terá terminado antes da enunciação;

b) o valor imperfetivo pode combinar-se com outros valores, nomeadamente o habitual e o iterativo? Por exemplo, em «Tenho encontrado gente admirável por todo o lado», temos concomitantemente o valor iterativo e imperfetivo? Seria possível esclarecerem-me? Muito obrigado    

José de Vasconcelos Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 2K

No Brasil, o povo, em vez de dizer mobília, António, diz "mobilha", "Antonho", ou seja, palataliza o l e n seguidos de i, assim como o d e t.

Isso se dá também em Portugal? Há livros modernos de autores portugueses que ventilem o tema em causa?

Muito obrigado!

Farajollah Miremadi Engenheiro Lisboa, Portugal 2K

Queria compreender se a preposição a é corretamente usado na seguinte frase, e se utilizar de em vez de a não estará melhor:

«Assim que entraram no teatro sentiram o nariz contrair-se devido ao cheiro intenso [a] tintas, madeiras cortadas de fresco, vernizes.»

Muito obrigado.