Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Fernando Vasconcelos Vendedor Rio de Janeiro, Brasil 3K

Sei que já foi citado algo sobre os verbos terminados em -guar e -quar, mas, por favor, tirem uma dúvida: quais os verbos terminados em -guar e -quar que recebem acento agudo no u dos grupos gue, gui, que, qui e em que contexto (tempo e modo verbal) isso acontece? Por favor, expliquem-me do ponto de vista da gramática brasileira.

Muito obrigado.

Isaac Carrelo Técnico superior Lisboa, Portugal 9K

Gostava que me informassem se, quando escrevo ou falo e uso a expressão «dívida de gratidão», estou a cometer um erro de português.

Fico deste modo a aguardar as vossas notícias.

Parabéns por este site.

Cristiana Caldas Estudante São João da Madeira, Portugal 7K

Como é que se faz a conjugação dos verbos compostos com o auxiliar haver?

Josué Rosa Ramos Estudante de Direito Lisboa, Portugal 7K

Agradeço a muito circunstanciada explicação, de 06/Fev./2008, à questão que colocara em 29/Jan./2008.
Ainda assim, permita-se-me um exercício, relativamente ao qual não fico inteiramente seguro.
Suponhamos o seguinte diálogo:

— Quem foram os vencedores, eles ou os outros?

— Foram eles, os vencedores foram eles!

Se não estou equivocado, a frase da resposta — enfática, explicativa, é certo — contém duas orações: 1.ª oração, «Foram eles»; 2.ª oração, «os vencedores foram eles!».

A minha dúvida: é aceitável, se bem entendo a explicação da Dra. Sandra Duarte Tavares, que o sujeito da 1.ª oração seja «eles» (eu sustentaria que o sujeito, subentendido, não é outro senão «os vencedores»), enquanto, na 2.ª, o sujeito é «os vencedores», sendo «eles» nome predicativo do sujeito? Ou será que «eles» é sujeito nas duas orações? Não me parece... Intuitivamente, diria que «eles» constitui nome predicativo do sujeito tanto na 1.ª como na 2.ª oração.

De resto, não veria qualquer diferença de sentido se, naquele diálogo, a resposta, em vez da que foi dada, fosse «Foram eles, foram eles os vencedores!». Do mesmo modo, não veria qualquer alteração nas funções sintácticas dos elementos em presença.

E se, por acaso, os vencedores tivessem sido «os outros»?...

Onde está o vício no meu raciocínio?

Muito obrigado e desculpem a insistência.

Américo Almeida Desenhador Santa Maria da Feira, Portugal 3K

Gostaria de saber se no dicionário português existe a palavra "aziento", no sentido de «azia».

«... gostou daquela comida azienta.»

«... assisti a um programa aziento.»

A não existir, qual a palavra que substitui o contexto e o sentido?

Angelina Matela Professora Queluz, Portugal 4K

Li, há alguns meses, um livro escrito por um português, cuja acção decorre, em grande parte, durante a Primeira Guerra Mundial. Nessa obra, é frequente os soldados portugueses destacados na Flandres empregarem caraças com o sentido com que hoje diriam, talvez, «Bolas!», «Gaita!» ou qualquer outro termo menos apropriado para constar aqui. Não creio que tal fosse possível naquela época. Suponho-o um termo recente. Tenho tentado confirmar esta minha suspeita, mas, até à data, não o tenho conseguido. Daí o ter decidido usar este contacto para vos pedir ajuda no sentido de satisfazer a minha curiosidade.

Grata pela atenção dispensada à minha questão, desejo longa vida a este sítio da Net.

Margarida Pacheco Tradutora Odivelas, Portugal 6K

O estado de semiconsciência entre o estado de vigília e o sono é denominado de estado hipnagógico, termo que encontrei bem documentado. Na língua inglesa, um psiquiatra/autor usa também o substantivo hypnagogy, com o mesmo sentido de «estado hipnagógico», mas, como não encontrei o equivalente directo mais provável ("hipnagogia") nos dicionários de que disponho, venho consultar-vos em relação ao uso desta palavra. Encontrei no dicionário Aurélio os termos hipnagoge e hipnagogismo, mas são descritos no sentido da indução do sono e não no sentido do estado hipnagógico em si.

Agradeço desde já uma resposta.

Rui Barreiros Reformado Coimbra, Portugal 6K

Parece-me haver uma tendência para deixar de usar o modo conjuntivo, o que seria um empobrecimento para a nossa língua (talvez pior do que a vossa chamada de atenção para a falta de acentuação e má pronúncia na primeira pessoa do plural do pretério perfeito simples). Já tenho chamado a atenção de amigos para tal facto, mas dizem que não notam.

Será real o facto que refiro?

Alguns exemplos:

a) «Mas a ERSE admite que esse estudo [ou outra coisa qualquer] pode aumentar os custos...»;

b) relações de igualdade (entre europeus e africanos) não quer dizer que as contribuições de cada um podem ser iguais...» (a propósito da cimeira UE-África);

c) «Agora, o que é irónico é que este "falso" plural é também designado nos prontuários por "plural de modéstia" — o que prova que nem a terminologia gramatical é imune a manipulações ideológicas» (Vossa pelourinho Nós, vós, ele e artigo publicado no semanário Sol, de 29 de Dezembro de 2007).

Então, não deveria ser "possa", "possam" (aliás, "tenham") e "seja", respectivamente?

Obrigado.

Eunice Castro Oliveira Estudante Gaia, Portugal 9K

Gostaria de ser esclarecida acerca do uso do hífen nas palavras compostas à luz do novo acordo ortográfico.

Estou a pensar especificamente nos nomes da fauna e da flora.

Muito agradecida uma vez mais.

Teresa Otranto Professora universitária Recife, Brasil 11K

Quando posso usar o verbo ter e/ou o verbo haver? Ex.: «Tem um livro na sala.» — «Há um livro na sala.» «Tem um elefante na varanda.» — «Há um elefante na varanda.»

O uso de um ou outro é indiscriminado?