Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Geneide Ferreira Professora Recife, Brasil 7K

Por favor, gostaria de um maior esclarecimento sobre correlação entre tempos verbais. Por exemplo, como saber se um verbo, estando no particípio, pedirá outro verbo no particípio? Como se dá esta correlação (articulação) entre os verbos?

Desde já, agradeço.

Maria de Fátima Biscaia Gestora Lisboa, Portugal 20K

Conheci a palavra morabeza em Cabo Verde. Gostaria de saber a origem desta palavra e em que países lusófonos é utilizada.

Já fiz algumas pesquisas, mas nada encontrei.

Agradeço antecipadamente.

Patrícia Penteado Dentista Bauru, Brasil 14K

Quando se pergunta «de onde derivam as seguintes expressões: maquiavélico e maquiaveliano», como devo responder? A professora de meu filho considerou certo maquiavélico como derivado da palavra mal, e maquiaveliano como derivado da obra Comentários da Primeira Década de Tito Lívio. Acho que está errada, mas não encontro nos dicionários a palavra maquiaveliano, nem consigo descobrir como se originou.

Amaro Sousa Marketing Viana do Castelo, Portugal 11K

Gostaria de colocar a seguinte dúvida que vejo em muitos catálogos de venda ao público.

Tenho a dúvida se é mais frequente utilizar a palavra radiador ou irradiador ou se alguma é mais correcta do que a outra.

Obrigado.

Fernando Carvalho Engenheiro Porto, Portugal 5K

Uma amiga usa com alguma frequência a palavra "espapassar", tendo-nos surgido a dúvida sobre se se escreve assim ou "espapaçar".

Uma pesquisa na Internet não me esclareceu, pelo que lhes fico muito grato se me informarem do seguinte:

(i) As duas palavras homófonas existem?

(ii) E, nessa hipótese, qual o significado de cada uma?

Fran Lau Estudante Manchester, Inglaterra 9K

Estou a fazer uma tradução e há a frase «sorriso fechado»... O que é que significa esta frase?

Obrigada!

Ana Oom Professora Lisboa, Portugal 4K

Gostaria de saber se a seguinte frase se pontua ou não com dois-pontos, uma vez que não há qualquer verbo que introduz o discurso directo.

«No entanto, ela não reagiu como Afonso gostaria:
— Tu não sabes o que dizes, Afonso!»

Obrigada.

Fábio Constantine Revisor São Paulo, Brasil 12K

«Falhar miseravelmente» e fazer algo «como se não houvesse amanhã» são expressões cada vez mais comuns. Me parecem aceitáveis e inteligíveis, mas a experiência diz que vêm do inglês, transpostas literalmente. Deveriam ser consideradas anglicismos (e evitadas como tal)?

Andréa Machado Técnica de edificações Rio de Janeiro, Brasil 12K

Sou estudante de Letras Português/Inglês do 3.º período e desde a 8.ª série possuo uma dúvida que nenhum professor soube me responder até hoje, ou quando me respondia pelo pouco que eu já havia pesquisado ficava insatisfeita com a resposta. E agora recorro a vocês para me ajudarem. Bem, vou à pergunta: sempre que nos referimos a um casal, tendemos ao masculino; por exemplo, «mãe e pai» = «meus pais»; «tia + tio» = «meus tios»; «prima + primo» = «meus primos»; «irmão + irmã» = «meus irmãos». Por que somente no caso de avós tendemos ao feminino («avô + avó» = «meus avós»)? Teria isso a ver com plural metafônico, ou estou falando besteira?

J. F. Castro Professor Brasília, Brasil 3K

Agradeço esta resposta, porém, se me permitem, gostaria de discordar da resposta dada. Na formulação original está faltando o verbo possuir ou ter. Se o acrescentarmos, fica assim:

«Possuir curso de graduação em qualquer área de formação ou possuir curso de oficial aviador, complementando com uma das opções 1, 2 ou 3.» Já se nota que não é tão óbvio que «complementando» se aplique simultaneamente a A e B.

Segundo o Celso Cunha, Nova Gramática, 3.ª ed., pág. 480: «Colocado depois da oração principal, o gerúndio indica uma ação posterior e equivale, na maioria das vezes, a uma oração coordenada iniciada pela conjunção e

Aplicando-se a regra, a oração ficaria assim: «Possuir curso de graduação em qualquer área de formação ou possuir curso de oficial aviador e possuir um dos complementos dados nas opções 1, 2 ou 3.» No mínimo, o que se pode dizer é que a oração tem sentido dúbio, se não quisermos afirmar que os complementos 1, 2 ou 3 se referem tão-somente a «possuir curso de oficial aviador». Esta última interpretação, em função conjunção e, atrativa, parece mais plausível.

Além do mais, a redação original tinha a estrutura «A ou B e as opções 1, 2 ou 3». Esta também era uma construção dúbia, no mínimo, se não quisermos admitir que as opções 1, 2 ou 3 só se aplicariam a B, também graças à atratividade da conjunção e.

Gostaria que tecessem comentário sobre as duas construções. Realmente, o gerúndio deveria ser demitido, como fez o governador do DF. Concordam?