Ouvindo os jornalistas do futebol na rádio e na televisão, oiço-os sempre dizer — mal, na minha opinião — "tròfense", com o "o" aberto. Presumo que seja por se dizer o topónimo Trofa com a tónica no primeiro "a", mas também temos Escócia e dizemos /eskucês/ (e não "eskócês").
Ou /kunimbricense/ (e não "kônimbricense" nem "kónimbricense"); ou /kulumbense/ (e não /"kôlômbense"); ou /turreense/ (e não /tôrreense" nem /tórreense"); ou /furense/ (e não "fórense" nem "forense"); ou /kongulês/ (e não "kongôlês"); ou (/guês/ (e não "gôês"), /mussambikanu/ (e não "môssambicanu"); etc, etc.
Já agora: e bejense (também oiço ora com o primeiro "e" aberto ora com o "o" fechado)?
Gostava de saber a explicação fonética para estas pronúncias.
Muito agradecido.
Felizmente que desse lado há sempre alguém com quem podemos contar para manter viva a chama da língua portuguesa. Obrigado!
A minha questão (que até pode parecer descabida, mas...):
Como definir, no seu todo, as características artesanais intrínsecas de um determinado motivo? "Artesanalidade"?
Gostaria de saber como se classifica a oração, isto é, como se divide a oração «Chove que chove».
Obrigada.
Queria [por favor] a análise sintáctica da seguinte frase:
«— Enganaste-me!»
Fiquei confusa com uma explicação que Sara Leite deu no dia 8 de Fevereiro de 2008 relativamente à indeterminação do sujeito e ao facto de se poder usar pronomes indefinidos para indeterminar o sujeito. Eu sempre pensei que os pronomes indefinidos, semanticamente, remetiam para um sujeito sem determinação definida, mas que, sintacticamente, desempenhavam a função de sujeito simples. Não sei se isto consiste em alguma alteração trazida pela TLEBS. Agradeço desde já a disponibilidade (que sempre demonstram) para esclarecer esta minha dúvida.
Ajudem-me a dividir e classificar as orações da frase:
«O que me custou mais no retrato é que usava brincos parecidos com os teus.»
Obrigada!
Qual a origem dos sufixos "-aio", "-garo", "-aco", "-eco", que ocorrem, respectivamente, em gentílicos como malaio, biscaio, paraguaio, uruguaio, búlgaro, húngaro, austríaco, eslovaco, polaco, valaco, checo, sueco, etc.?
Muito obrigado.
Levando-se em consideração a Base XVI do Acordo Ortográfico (1.º Nas formações com prefixos [...] só se emprega o hífen nos seguintes casos: [...] f) Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré e pró-, quando o segundo elemento tem vida à parte [...]) como fica a escrita da palavra pré-constituída/preconstituída ou ainda pré-constituir ou preconstituir? Os sufixos, neste caso, possuem "vida à parte", como indica a Base XVI no Acordo? A propósito, qual o critério mais seguro para definir se um sufixo tem ou não "vida à parte"?
O problema da tradução de termos científicos a partir do inglês, por sua vez do latim: crustose, foliose e fruticose. Eu e os meus colegas traduzimos para crustáceo, foliáceo e fruticuloso. Há quem traduza para crustoso, folioso, fruticuloso... e o assunto tem originado pequenas discussões sempre que nos encontramos. Quem está correcto? Tenho quase a certeza de que somos nós, mas nunca se sabe. Outra dúvida: existe o termo squamulose, que não é bem escamoso porque pretende descrever escamas mais pequenas, ou seja, "esquamulas", logo "esquamuloso". Estas palavras existem em português? Obrigada pela paciência.
Gostaria saber se hebdomadariamente será sinónimo de semanalmente; e padroados, os protegidos pelo padroeiro.
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