Conectividade e conexão
Já procurei em vários sites, dicionários e etc. Sei que é melhor conectividade ao invés de "conecção"... mas os dois são aceitos? Qual a etimologia?
Significam a mesma coisa?
A conversão de como em substantivo
«Na medida em que o professor entrar em contato com a razão de ser de sua existência, haverá influência direta sobre o como desempenha suas funções, sobre o como busca crescimento pessoal nas demais dimensões, humano-interacional, afetiva, ética, técnica e estética.»
Os senhores poderiam me ajudar a entender essa forma de usar a palavra como? Será que está se referindo à forma de fazer algo?
Desde já agradeço vossa atenção.
O uso da locução «até que»
«Cantarei até que a voz me doa» ou «Dormirei até que esteja recuperado» são expressões que considero correctas e que não me causam dúvida: «até que» está associado ao limite temporal da acção traduzida pelo verbo.
É no entanto cada vez mais frequente ouvir dizer «até que nem é caro» ou «até que me sinto bastante bem», em que a utilização do que me parece inadequada. Eu digo «até me sinto bastante bem» ou «até nem é caro». Estou certo, estou errado, ou é indiferente?
Parece-me que a inclusão do que nestes dois exemplos vem do português brasileiro, que cada vez mais penetra o português europeu (o que «até nem é mau» ou «até que nem é mau»?).
Agradeço que me esclareçam esta dúvida: posso usar ambas as formas? Alguma delas é incorrecta?
Muito obrigado.
Ainda o nome latino Titus Flavius Josephus
Erudito consultor Carlos Rocha,
Adro/átrio, ruga/rua são palavras que têm uso na língua portuguesa atual. Assim também como escala/escada, Bento/Benedito/bendito, -ário/-eiro, etc., etc., etc.
No caso de Cipriano/"Cibrião", ambas originárias do prenome latino Cyprianus, só se usa atualmente Cipriano como prenome de pessoas e também para designar São Cipriano de Cartago, famoso padre da Igreja do século III, sendo Cibrião uma forma arcaica desusada desse mesmo antenome latino, salvo no caso dessa aldeia mencionada, o qual é, sem dúvida alguma, um caso isolado, um arcaísmo que acabou sobrevivendo por sorte, talvez até por conservadorismo.
No caso de Josefo/José, formas provenientes do antenome latino Josephus, a primeira é totalmente desusada atualmente como prenome masculino, sendo José a forma corrente usada por todos. Josefo não sobreviveu nem para designar personagens bíblicas como José do Egito ou São José, pai adotivo de Jesus Cristo. Pode ser que eu esteja enganado, mas se trata de uma aportuguesamento mal feito. A não ser que se prove que, desde sempre em nosso idioma, foi, primeiramente, Flavius Josephus, ou algo parecido, e, depois, Flávio Josefo, aí. sim Josefo seria um arcaísmo que sobreviveu como Cibrião.
Muito obrigado.
«Querer é poder»
Qual o significado conotativo e denotativo do provérbio «Querer é poder»?
A origem de anojeiro e de tralhoeiro
Anojeiro era o que se chamava no meu tempo de menino ao rapaz que ficava a guardar os bois de trabalho excedentes, enquanto os homens, aos quais se chamava tralhoeiros, iam trabalhar para os campos com os outros bois.
Que origem têm estas duas palavras?
Muito obrigado.
Referenciar dicionários num texto académico
Não sei se me podem ajudar no tipo de dúvida que tenho. Gostaria de saber como devo referenciar dicionários num texto académico. Tenho dúvidas na forma como se deve fazer a referenciação tanto dentro do texto como na referenciação final. Se calhar, este não é o melhor sitio para colocar esta questão, mas dado que não consigo encontrar nem na bibliografia nem na Net resposta a esta dúvida, arrisco...
Obrigado.
«Texto revisado»
Em português do Brasil leio muitas vezes as expressões «texto revisado» ou «edição revisada». Esta utilização parece-me bastante estranha, por utilizar o verbo revisar e não o rever. Está correcta? É aceitável em português de Portugal, ou deve optar-se por «texto revisto» e «edição revista»?
«Estar na boinha»
A expressão de calão «estar na boa» tem um diminutivo, que lhe dá um significado ainda mais descansado. Como é que se escreve? «Estar na "boinha"» ou «estar na "boínha"»? Tenho procurado muito, mas não encontro.
Agradeço-vos desde já a vossa ajuda.
«Continuação de...»
Cada vez mais frequentemente ouço pessoas desejarem umas às outras, à despedida: "Continuação" ou mesmo "Boa continuação". Entendo que se trata de abreviar a formulação de um desejo de continuação de bom dia, de bom fim-de-semana, etc., mas será correcto dizer-se assim? Parece-me não ter sentido!
Aproveito para agradecer, mais uma vez, o facto de existirem e de trabalharem em prol da língua portuguesa.
