Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Maria Clara Almeida Professora Tomar, Portugal 30K

Como dividiriam e classificariam as orações das seguintes frases?

«A Joana não só limpou a casa como também lavou a loiça.»

«Vou sair, quer chova quer faça sol.»

Tenho dúvidas sobretudo quando se utilizam as locuções como «não só... mas também», «ou... ou», «quer... quer», por exemplo.

Alexandra Sales Estudante Buenos Aires, Argentina 10K

Quando se usa abusada e abusiva corretamente? Tenho uma grande dúvida, já que aqui eles falam muito em abusiva para tudo, e, pelo meu entendimento, abusada é quando alguém abusa da confiança, e abusiva é quando alguém foi cobrada indevidamente ou exageradamente.

Agradeço o esclarecimento.

Ana Quintana Professora Évora, Portugal 6K

Num excerto em que se diz «Afonso imaginava a cidade galhofando», tendo-se referido muito anteriormente que viviam em Lisboa, o vocábulo cidade é um deíctico?

Paulo Miranda Estudante Aveiro, Portugal 55K

Ao elaborar uma lista de objectivos ou tarefas, é comum iniciar cada elemento desta lista por um substantivo do género: Recolha, Realização, Preparação, Participação, Definição, entre outros.

Exemplo: «Realização de análises químicas em todas as amostras da área de estudo.»

Em primeiro, gostaria de saber se este tipo de construção é correcto, uma vez que a frase não possui um verbo.

Em segundo, gostaria de saber como posso adaptar a expressão «Estabelecer uma rotina» a este tipo de construção. Poderá ser "Rotinização"?

Obrigado pela atenção!

Maria José Correia Professora Vila Real, Portugal 6K

Como escrever: "politraumatismo", ou "poli traumatismo"?

Obrigado.

Maria Ramos Desempregada Porto, Portugal 25K

Qual o substantivo comum dos adjectivos finas, pequenos, novo?

Bruno Horta Jornalista Lisboa, Portugal 7K

Qual o plural, em português, do anglicismo gay: "gay" ou "gays"? Em inglês, gay, como adjectivo, é sempre singular. E em português? Exemplo: «As associações gays/gay existem há vários anos.»

Luís A. Afonso Investigador Lisboa, Portugal 5K

Genserico (rei vândalo), pronunciado com o segundo e aberto, constitui mais uma das diárias evidências do analfabetismo da empresa Ideias e Letras (tradução e locução) que inquina o Canal de História (temático).

No que se refere aos nomes de alguns reis bárbaros, desde os meus 12-13 anos, lembro-me bem de que ouvi sempre os meus professores pronunciá-los como palavras graves (paroxítonas). Assim ensinaram-me a dizer Alarico, Teodorico, tal como Eurico, Frederico, julgo que correctamente.

Pasma-se como o asinino tradutor seguiu, julgo, a entoação anglo-saxónica. Estarei estes 60 anos todos em engano, ou será o Canal de História que tem razão?

Tenho uma certa urgência em tirar isto a limpo porque tenho um antigo colega da faculdade (CL) chamado Eurico e um inimigo de estimação Frederico…

Sandra Pinho Professora Porto, Portugal 11K

O aumentativo e o diminutivo das palavras em alguns casos são muito controversos.

O que consideram correcto em relação a "palavrona" como aumentativo de palavra? Eu considero correcto "palavrão", mas fico em dúvida em relação à primeira.

Pepe Pereira Geólogo Recife, Brasil 15K

Gostaria, se possível fosse, de tirar uma dúvida sobre aportuguesamento de palavras anglo-saxônicas.

Estava escrevendo um texto em site de relacionamento pessoal e fui criticado por utilizar a palavra "góspeis" ao invés de gospel. No meu texto continha: «... as cantoras góspeis...»

A crítica dizia que eu não poderia utilizar a palavra no plural porque não era uma palavra portuguesa, porém inglesa. E, no inglês, os adjetivos não vão para o plural. Ficaria assim: «... the gospel singers...»

Fiz uma argumentação defendendo que havia utilizado a palavra aportuguesada. Daí, o meu crítico interlocutor disse que a palavra ainda não havia sido aportuguesada. Ao que repliquei-lhe que havia palavras que ainda não constavam nos dicionários, mas que podiam ser aportuguesadas. E que, como não havia achado uma palavra em português equivalente e propícia ao contexto do meu texto, havia recorrido ao aportuguesamento. Visto que a palavra evangélica — equivalente comum da palavra gospel — não me servia porque estava, na verdade, criticando as cantoras "góspeis". O "góspeis" seria, então, em tom de ironia. De fato, eu não considero tais cantoras como evangélicas.

Afinal de contas, quem está com a razão?

Aguardo a resposta.