O Dicionário da Língua Portuguesa 2008, da Porto Editora, regista apostilha, mas remete-nos para apostila (do fr[ancês] apostille, "anotação"), a forma preferível. Também o Dicionário Eletrônico Houaiss (brasileiro) dá preferência à forma apostila. Trata-se, segundo o primeiro dicionário, de «anotação à margem de um escrito» ou «nota que se acrescenta a um papel público sob a forma de anotação à margem»; como termo do Brasil, é «sebenta». O Houaiss diz que é, em bibliologia, «nota breve que se acrescenta ger. à margem de uma obra, para esclarecê-la ou complementá-la» ou «livro em que se reuniram anotações feitas em outras obras». Acrescenta ainda que se trata de «acréscimo feito em diploma ou título oficial para efeito legal»; «recomendação ou observação à margem de requerimento, memorial etc.»; e «acréscimo ao fim de uma carta; pós-escrito». Por fim, também é um regionalismo do Brasil, tratando-se de «coletânea de aulas ou preleções, para distribuição, em cópias, entre os alunos; polígrafo», mas diz, em seguida, que, nesta acepção, «emprega-se a palavra sebenta, em Portugal; o uso de apostila nessa acp. foi condenado pelos puristas, que aceitavam apenas postila».