O aumentativo e o diminutivo das palavras em alguns casos são muito controversos.
O que consideram correcto em relação a "palavrona" como aumentativo de palavra? Eu considero correcto "palavrão", mas fico em dúvida em relação à primeira.
Gostaria, se possível fosse, de tirar uma dúvida sobre aportuguesamento de palavras anglo-saxônicas.
Estava escrevendo um texto em site de relacionamento pessoal e fui criticado por utilizar a palavra "góspeis" ao invés de gospel. No meu texto continha: «... as cantoras góspeis...»
A crítica dizia que eu não poderia utilizar a palavra no plural porque não era uma palavra portuguesa, porém inglesa. E, no inglês, os adjetivos não vão para o plural. Ficaria assim: «... the gospel singers...»
Fiz uma argumentação defendendo que havia utilizado a palavra aportuguesada. Daí, o meu crítico interlocutor disse que a palavra ainda não havia sido aportuguesada. Ao que repliquei-lhe que havia palavras que ainda não constavam nos dicionários, mas que podiam ser aportuguesadas. E que, como não havia achado uma palavra em português equivalente e propícia ao contexto do meu texto, havia recorrido ao aportuguesamento. Visto que a palavra evangélica — equivalente comum da palavra gospel — não me servia porque estava, na verdade, criticando as cantoras "góspeis". O "góspeis" seria, então, em tom de ironia. De fato, eu não considero tais cantoras como evangélicas.
Afinal de contas, quem está com a razão?
Aguardo a resposta.
Gostaria de saber se o termo "vintage" aplicado a certas gamas de produtos como, por exemplo, o vinho do Porto, deverá ser pronunciado em francês ou em inglês. Haverá alternativa em português?
Venho por este meio esclarecer a seguinte dúvida: ouço muitos colegas de trabalho proferirem o nome Inosat, como "S" de satélite. A minha dúvida reside na fonética. Como o "S" está entre vogais, a fonética não é com o som de "Z"? Gostaria muito de obter a vossa ajuda.
Muito obrigada.
Enquanto estudante de tradução, gostaria de saber se a expressão «estou barado!» é já aceite na escrita portuguesa, ou se permanece ainda uma marca do discurso oral.
É possível a separação do verbo e seus objetos?
Minha dúvida originou-se ao resolver o seguinte item de uma prova:
A questão dizia ser possível inserir sinal de dois-pontos depois de foram preservando a correção gramatical e a coerência textual.
O gabarito afirmava ser possível.
Eis o trecho:
«Os instrumentos utilizados foram a política de preços de energia, a política tecnológica e a política de incentivos e subsídios, além das medidas de restrição ao consumo através do estabelecimento de quotas às empresas do setor industrial.»
Isso se procede? Por quê?
«A criança obcecada por se tornar uma mulher», ou «Obcecada com a ideia de se tornar uma mulher»? (Esta está OK, certo?)
Obrigada.
Gostaria de saber se essas palavras podem ser consideradas derivadas.
verdade – verdadeiro
flutua – flutuante
gigante – gigantescos
mimo – mimada
gosto – gostoso
gene – genética
Em Portugal escreve-se Singapura, enquanto no Brasil era comum Cingapura (mas Singapura também se usa).
Acontece que o AO 1990 indica explicitamente (Base III-3.°) a grafia Singapura. Podemos pois concluir que a grafia correta em Portugal e no Brasil é Singapura, e que Cingapura passa agora a ser definitivamente uma grafia arcaica, para não dizer errada (acontecendo a essa grafia o mesmo que a seu tempo sucedeu a "Cintra" ou "Certã")?
Qual é o significado da palavra borralheira, presente na expressão «gata borralheira»? Estas palavras juntas têm um significado diferente de cada uma delas em separado?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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