Em primeiro lugar não posso deixar de dar os parabéns pelo vosso interessante site.
Faço parte do executivo da Junta de Freguesia de Painho, concelho do Cadaval, distrito de Lisboa.
Painho é a freguesia mais a norte do distrito de Lisboa, sendo uma pequena freguesia rural com cerca de 1300 habitantes, tem nada menos do que 30 códigos postais, tendo a sua população dispersa ao longo do seu pequeno território.
Uma das dificuldades que tenho tido é a identificação (mais correcta possível) dos nomes dos "casais", ou seja, pequenos núcleos populacionais.
Creio que muitos dos nomes são do chamado "uso popular", ou seja, são nomes que foram usados ao longo de décadas, uns baseados em lendas, outros em tipos de solos, em antigas edificações, etc.
Neste momento gostaria de tentar perceber a origem da palavra Aboboreira. Dizem os antigos que o local tinha terrenos onde se desenvolviam com facilidade abóboras... Será verdade? Qual a origem da palavra abóbora?
Desculpem os eventuais erros de português.
Desde já o agradecimento da vossa atenção.
Os dicionários da língua portuguesa não deixam bem claro, a meu ver, se semilúnio designa a lua crescente apenas, ou se também a minguante. Recorro, portanto, aos esclarecimentos do nosso esclarecidíssimo Ciberdúvidas.
Como sempre, eternamente grato.
«Estreou nos cinemas mais um filme de vampiro.»
Na frase acima, «um» é artigo indefinido, ou numeral?
Informo que, antes de encaminhar a pergunta, verifiquei a esta resposta. Como em muitas situações na língua portuguesa, frases diferentes levam a análises diversas, e mesmo na resposta referida se menciona a possibilidade de duas análises («Convém, no entanto, acrescentar que a classificação de um como numeral não é impossível nas expressões "um terramoto" e "um acidente de viação", desde que devidamente contextualizado...), insisto em que, se for possível, se analise a frase por mim enviada (a propósito, tudo indica tratar-se de numeral, mas gostaria de uma confirmação).
Obrigado.
Deve escrever-se: «Fazer objecções», ou «Levantar objecções»?
Gostaria que me esclarecessem quanto à classificação dos nomes furacão, tempestade ou ciclone. São concretos, ou abstractos?
Gostaria, para começar, de felicitar os consultores do Ciberdúvidas pelo serviço prestado à língua portuguesa.
A minha dúvida é relativa aos adjectivos, mais propriamente à subclasse de adjectivos relacionais. De acordo com a definição do Dicionário Terminológico, o adjectivo relacional é um «adjectivo que deriva de uma base nominal e que, tipicamente, instancia uma relação de agente ou posse relativamente ao nome. Estes adjectivos não ocorrem em posição pré[-]nominal nem variam em grau». Os exemplos dados são:
— em «a invasão americana» ou «amor maternal», os adjectivos americana e maternal são relacionais.
Na prática, a identificação destes adjectivos suscita-me algumas dúvidas. Ao elaborar alguns conteúdos gramaticais para aulas do 3.º ciclo do ensino básico juntamente com uma colega, percebi que eu e ela não entendemos a definição da mesma forma. Ao elaborar um exercício, a minha colega apresentou-me uma lista de adjectivos que ela considerava relacionais. No entanto, eu não entendo as coisas dessa forma. Eis a lista:
caótico (ex.: desfecho caótico)
angelical (ex.: olhar angelical)
leonino (ex.: clube leonino)
capilar (ex.: tratamento capilar)
incolor (ex.: líquido incolor)
escalabitano (ex.: agricultor escalabitano)
juvenil (ex.: revolta juvenil)
onírico (ex.: estado onírico)
bracarense (ex.: professor bracarense)
campestre (ex.: flor campestre)
outonal (ex.: paisagem outonal)
indiano (ex.: prato indiano)
romano (ex.: tratado romano)
octogonal (ex.: figura octogonal)
Acrescentei alguns exemplos para que melhor se possa compreender o uso de cada um dos adjectivos.
Na minha opinião, e tendo em conta a leitura que fiz da definição apresentada no Dicionário Terminológico (DT), os adjectivos relacionais que constam desta listagem são:
angelical (ex.: olhar angelical)
capilar (ex.: tratamento capilar)
juvenil (ex.: revolta juvenil)
campestre (ex.: flor campestre)
outonal (ex.: paisagem outonal)
A minha maior dúvida refere-se aos adjectivos de origem, pois parece-me que estes podem também ser adjectivos relacionais (é certo que um dos exemplos dados no DT é «invasão americana», mas os adjectivos bracarense ou escalabitano têm significado diferente, pois americana tem um papel de agente relativamente ao nome invasão, daí a minha dúvida).
Considero os restantes adjectivos qualificativos, pois embora nem todos sejam graduáveis, não me parece que seja este um critério forte o suficiente para fazer distinção entre qualificativos e relacionais.
Agradeço, pois, uma ajuda (célere) da vossa parte para que eu e a minha colega possamos sair deste impasse.
Gostaria de saber como se faz a translineação das seguintes palavras: cooperação e Cisjordânia.
Obrigada!
A frase «Semeia benefícios e terás colheita de bênçãos» é período composto, e o predicado das duas orações é verbo-nominal?
Já consultei no Ciberdúvidas algumas questões/respostas relativamente à pronúncia da palavra blister. No entanto, não vi qualquer resposta quanto à formação do plural da mesma palavra. Segundo o que aqui li, ainda não existe uma forma portuguesa para este termo; deste modo, será possível avançarmos com um plural para este termo, em português?
Desde já, obrigada.
Gostaria de saber se, quando, numa frase, nos referimos a uma empresa ou a um ministério especifico, deveremos usar minúsculas ou maiúsculas.
Exemplo:
«A CP fez uma alteração aos seus horários. Segundo a Empresa, o motivo foi…»
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