Reconhecendo a maior utilidade deste espaço de esclarecimento dedicado à língua portuguesa, gostaria de manifestar, desde já, o meu agradecimento pela atenção que possa merecer a questão que passo a colocar.
Vi, recentemente, serem aplicados os fenómenos fonéticos seguintes:
primarium < primariu — apócope do fonema "m";
primariu < primairu — metátese do grupo "ri" para "ir";
primairu < primeiro — assimilação do "a" para "e".
Quanto à queda e à transposição de fonemas, encontram-se as mesmas de acordo com os ensinamentos adquiridos. Já quanto à "assimilação" não nos parece correcta a sua aplicação, porquanto tal definição implica que a transformação de um fonema o seja noutro igual ou semelhante a um que lhe seja contíguo e dentro da mesma palavra, tal como ocorre, por exemplo, em ipsum < isso, onde o "p" se assemelhou ao "s".
Solicito, pois, o favor de me esclarecerem sobre a alteração ocorrida em "a" para "e", no caso supra apresentado.
Reiterando agradecimentos e formulando os melhores votos para a prossecução de tão meritório trabalho, apresento os melhores cumprimentos.
O que significa a palavra cuche como substantivo? Assim: «... não era mais que um regato turvo, em nada parecido com o rio caudaloso que [...] se dividia em quatro braços, um que ia regar uma região onde se dizia que o ouro abundava e outro que rodeava a terra de cuche. Os dois restantes...» Caim, José Saramago.
Obrigada.
A minha dúvida prende-se com a utilização da palavra na ou da: «Essas modificações decorrem na sequência de alteração e republicação do decreto», ou «Essas modificações decorrem da sequência de alteração e republicação do decreto».
Agradecia um resposta à minha dúvida.
Obrigada.
Qual a melhor tradução de case-sensitive para português?
Obrigado.
Qual a forma correcta? "Rádio-despertador", ou "radiodespertador"? E porquê? Encontro as duas. Consultei alguns dicionários, mas não fiquei muito esclarecido.
Obrigado.
Agradecia o favor de me informar qual o significado da seguinte palavra, lida em Aquilino Ribeiro — Quando os Lobos Uivam, 3.ª edição, Livraria Bertrand, 1974: "Piscolabis" — página 95.
Qual a origem e o significado da expressão idiomática «causar celeuma»?
Está correcta a expressão «modus operandi»?
Qual a contribuição de Austin para a pragmática linguística?
Não percebo por que motivo não se grafa o e com acento [na palavra pletora], mas que se grafa, grafa.
Antes do Acordo Ortográfico de 1945, escrevia-se indevidamente com c (plectora), quando o étimo (plēthōra) o não reconhecia.
Podeis explicar-me por que esta proparoxítona não é acentuada?
Por tradição ou por outra insondável razão?
Mais uma vez, parabéns pelo excelente serviço público que prestam.
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