Verde-musgo, azul-marinho e azul-celeste
Como saber se o segundo elemento do adjectivo composto verde-musgo, azul-marinho e azul-celeste é na realidade nome ou substantivo? Que exercícios ou técnicas podemos adoptar para chegar a conclusão ou explicar que se trata de verdadeiros nomes? E porquê chamar a esses compostos de adjectivos compostos? Para terminar, no composto castanho-claro, a que classe morfológica pertence o segundo elemento?
Os advérbios nunca e jamais
Como sabemos, os advérbios 'nunca' e 'jamais' pertencem, agora, aos advérbios de tempo. Será que podemos dar como exemplos de frases com polaridade negativa aquelas que incluem estes dois advérbios? Como explicar aos alunos que é uma frase com polaridade negativa, se não está presente um advérbio de negação? Não vejo, nos projetos editoriais, esta questão muito clara! Muito obrigada.
Fixo, fixado... e afixado
Fixo, fixado... E afixado?
A expressão «a não ser que chova»
Gostaria de saber se consideram que a seguinte frase utiliza linguagem negativa e, se possível, a respectiva fundamentação.
«Vou sair, a não ser que chova.»
Obrigado.
Transposição do discurso directo para o indirecto
Gostava de saber como se põe esta frase em discurso indirecto: «A bebida que me ofereceram pôs-me completamente tonto.».
«Informar de que»
Qual a frase correcta: «Informo V. Ex.ª que hoje falto ao serviço» ou «Informo V. Ex.ª de que hoje falto ao serviço»?
A vírgula associada a orações subordinadas adverbiais condicionais
Já fiz uma pesquisa exaustiva em diferentes gramáticas e em muitas entradas do Ciberdúvidas, mas continuo sem chegar a uma resposta conclusiva. Percebo que a utilização da vírgula é um tema movediço, mas a minha dúvida tem que ver com uma utilização específica, ou, pelo menos, circunscrita.
Nas orações condicionais e estando a subordinada depois da subordinante, a vírgula antes da conjunção se é obrigatória?
Se em frases como:
«Se amanhã ele não vier, vou procurá-lo.»
«Se ele não tivesse chegado a tempo, ela ter-se-ia zangado.»
A inserção da vírgula é obrigatória e não me causa dúvidas, já em frases como as seguintes o mesmo não é tão óbvio.
«Seria agradável aceitar a teoria da mãe, se não tivesse uma falha crucial.»
«A estratégia dela ficou clara — desconfiava que ele adiaria qualquer confronto agendado, se lhe dessem hipótese.
Consultando Rodrigo de Sá Nogueira, vemos que ele defende a inclusão da vírgula. Mas, por exemplo, o consultor do Ciberdúvidas Carlos Rocha na entrada «Sobre valores da conjunção se» já sente necessidade de justificar a sua inclusão por não ser obrigatória.
Posso contar com a sua prestimosa ajuda para resolver esta dúvida com todas as explicações que achar necessárias e pertinentes?
Maus-tratos e maltrato
Na minha área de investigação/ensino tem vindo a crescer nos últimos anos a utilização da palavra maltrato não como tempo verbal do verbo maltratar («eu maltrato») mas como substantivo, em substituição de «mau trato»/«maus tratos» (por exemplo, o maltrato físico). Não me parece uma utilização correta, mas, face à generalização do seu uso, gostaria de ter a vossa opinião – é correta, ou não, a utilização do termo nesse sentido?
Muito obrigada.
A diferença entre «estar bem» e «estar bom»
Gostaria de saber se existe uma grande diferença no uso de «estar bem» e «estar bom».
Amém = assim seja
Muitos parabéns por este “site”. A minha dúvida é sobre a escrita e pronúncia do vocábulo "ámen". Como deve ser escrito? Ámen (como escrevi atrás), amen (como aparece em livros litúrgicos), ou ámem?
Do mesmo modo a pronúncia: [ámene], [ámãe], [améne], [amãe]? Nos livros litúrgicos aparece "amen", creio que por tanscrição do latim.
Em português, porém, visto que essa palavra pertence inteiramente ao nosso vocabulário, a forma "ámen" seria a correspondente á pronúncia usual.
Peço esclarecimento e desde já agradeço a resposta.
