«Viagem a» x «viagem para»
Tenho uma pergunta sobre a preposição usada com o substantivo viagem. Estou a aprender português e, com muita frequência, tenho dúvidas nesse aspeto (na utilização de preposições depois de substantivos).
Encontrei algumas páginas aqui, no Ciberdúvidas, sobre a regência do verbo viajar. Pelo que entendi, devemos usar sempre a preposição para depois deste verbo (não importa se a estadia é de longa ou de curta duração). Mas qual é a situação com o substantivo viagem? Devo dizer «Pretendo fazer uma viagem à Alemanha em agosto», ou «Pretendo fazer uma viagem para a Alemanha em agosto»?
Agradeço antecipadamente a vossa ajuda!
Uma aliteração camoniana e um tique-taque
Nesta estrofe de Os Lusíadas a aliteração da letra d e t são usadas para indicar o tique-taque de um relógio?
Já neste tempo o lúcido Planeta,Que as horas vai do dia distinguindo,Chegava à desejada e lenta meta,A luz celeste às gentes encobrindo,E da casa marítima secretaLhe estava o Deus Noturno a porta abrindo,Quando as infidas gentes se chegaramAs naus, que pouco havia que ancoraram
«Ficar na serra»
Na frase «Eles decidiram ficar na serra», «na serra» é um complemento oblíquo ou um predicativo do sujeito?
Obrigado.
«Chamar para»
Na frase «O técnico brasileiro chamou o novo talento para a seleção», qual a função sintática do termo «para a seleção»?
Obrigado!
Orações não finitas e infinitivo flexionado
Voltando novamente ao uso do infinitivo pessoal/impessoal (flexionado ou não), queria esclarecer se, de facto, há situações que exigem um ou outro. Ou seja, estamos a falar de questões meramente estilísticas, sem que o seu uso indiferenciado implique agramaticalidade frásica?
Muito obrigado pelo contributo.
O nome arejabilidade
Tenho visto em alguns textos a palavra "arejabilidade". Contudo, não a encontro em nenhum dicionário de língua portuguesa. É correto usar essa palavra, ou ela, pura e simplesmente, não existe?
Muito obrigado.
Hamurabi e Hamurábi
O nome Hamurabi é bastante citado na academia, sobretudo em trabalhos relacionados à história do Oriente Médio.
A minha dúvida é: qual a sílaba tônica do nome? Em teoria seria oxítono, dada a ausência de acento gráfico, mas se pronuncia como paroxítono e, se assim o é, não teria de ser acentuado na penúltima sílaba?
O nome foi de fato aportuguesado, já que perdeu a germinação do m (Hammurabi), sendo reduzido a um só, mas por que não houve acentuação?
Obrigado.
Valores do nome criatura
Um conhecido meu recebeu um email com a seguinte frase «O que faço com esta criatura?».
Não terá nesta frase a palavra criatura um caráter pejorativo?
Obrigado.
Modificador do nome apositivo: «A igreja de Longhena, no Grande Canal»
Agradecia que me indicassem a função sintática do constituinte «no Grande Canal», na frase «A igreja de Longhena , no Grande Canal, perderia a sua presença altiva [...] se os edifícios modestos [...] fossem substituídos por blocos de escritórios de betão armado».
Agradeço mais uma vez a vossa disponibilidade.
O termo infodemia
Gostaria de saber se a palavra infodemia existe no plural, ou se já supõe um coletivo.
Obrigada!
