A pronúncia de obreia
Como se pronuncia obreia (a massa da hóstia) em Portugal e no Brasil?
Procurei em vários dicionários, mas nenhum trazia se era como "obréia" ou "obrêia".
Construção causativa com evoluir
A frase «Viajando, podemos evoluir o nosso raciocínio», a meu ver, não está coerente.
Poder-se-ia ter utilizado o verbo fazer («Viajando, podemos fazer evoluir o nosso raciocínio»)?
Obrigado.
Enumeração por polissíndeto
Na frase «[…] uns feixes de mato a ziguezaguearem e a andarem e a pararem […]», podemos considerar a existência de uma enumeração para além da personificação nela existente?
Valor modal de basta
Qual é o valor modal de "basta"?
A expressão «andar na giraldinha»
Qual é a forma correta? «Andar na giraldinha» ou «Andar na giraldina»?
O uso de quem para hispanofalantes
Como pronome interrogativo e sujeito, quem exige sempre um verbo ao singular, ainda que se refira a uma pluralidade (já que pode significar neste caso «que pessoa/que pessoas»), ou esta restrição só se aplica no sentido relativo do pronome?
Por exemplo, no espanhol poderia haver uma frase qual:
¿Quiénes golpean la puerta?
Mas no português, seria possível dizer: «Quem "batem" à porta?» («Que pessoas batem a porta?») ou seria obrigatório estar o verbo no singular («Quem bate à porta?») e então tereremos de entender que se refere a uma pluralidade só pelo contexto?
Muito obrigado pela sua atenção. E está bem se me der uma fonte para ler para que não tinha de escrever demais.
A frase «vinha a comer»
«Vinha a comer.»
Como explicar esta frase a um nativo de língua inglesa?
Obrigada.
A elipse em «jornalista RTP»
Em «jornalista RTP» e «reportagem SIC», qual é a função sintática da sigla e do acrónimo? São modificadores restritivos?
Complemento do nome direção
Na frase «Os alunos, indignados e revoltados, protestaram junto da direção da escola», podemos aceitar que a expressão «da escola» desempenhe a função sintática de modificador restritivo do nome?
Obrigada pelo esclarecimento!
O apóstrofo e a preposição de
Tenho duas questões sobre a utilização do apóstrofo em palavras compostas.
Segundo a alínea d) do ponto 1 da Base XVIII do AO90, «Emprega-se o apóstrofo para assinalar, no interior de certos compostos, a elisão do e da preposição de, em combinação com substantivos: borda-d'água, cobra-d'água, copo-d'água, estrela-d'alva, galinha-d'água, mãe-d'água, pau-d'água, pau-d'alho, pau-d'arco, pau-d'óleo.»
Ora, as minhas questões são as seguintes. Primeira, o uso nestas palavras é obrigatório, ou facultativo? Isto é, ambas as formas "mãe-d'água" e "mãe-de-água" são válidas? Segunda, só se usa nas palavras que os dicionários preveem como tal, ou em qualquer composto nas mesmas condições? Por exemplo, apenas encontro, nos dicionários que consultei, a forma botão-de-ouro para designar a espécie botânica. Poderei escrever também "botão-d'ouro"?
Desde já, muito obrigado pela vossa atenção.
