Não é errado, mas é menos adequado, porque é um arcaísmo, como se pode confirmar, por exemplo, na Infopédia. Ocorre geralmente como preposição sinónima de após ou como locução prepositiva sob a forma «empós de»:
(1) «Todos os malandros da rua são seus íntimos: velhos e novas, é ele aparecer, correm-lhe empós, e são labutas, pedidos de dinheiro) [...]» (Fialho de Almeida, Os Gatos 1, 1889-1894, in Corpus do Português)
(2) «Sigo, não sigo, mas decidiu-se e foi empós do revisor, que lá vai descendo pela Calçada do Correio Velho.» (José Saramago, História do Cerco de Lisboa, 1989, ibidem)
Em (2), o uso de «empós de» ajusta-se à intenção estilística arcaizante do autor.