DÚVIDAS

Reticências para sugerir uma palavra
[Sobre] «tá quente pra c...» «Tem estado "um calor e ananases", como diria Fradique Mendes, pela pena de Eça de Queirós. Por estes dias, podem usar-se outras frases castiças caídas em desuso como “está de rachar” ou “derrete os untos!” Denise e Raimundo, brasileiros de Santa Catarina, chegaram esta semana a Lisboa. Pouco dados à leitura de Eça, escolheram tiradas como “tá quente pra caracá” e “tá quente pra dedéu!”, para terminarem com um estrondoso “tá quente pra c…!” […] Victor Bandarra, "Calores Luso-brasileiros", Correio da Manhã / Revista Domingo, 26.8.2018, p. 25 Todos sabemos de antemão com o que  «c...» está conotado. Que nome se dá a esta arte de abreviar palavras com reticências? Obrigado.
Mediador
Verifico, a nível de temas de psicologia (mais propriamente na área das teorias da modificabilidade cognitiva: R Feuerstein et al.) que o termo inglês: "mediator", em espanhol: "mediador", foi traduzido por insignes psicólogos portugueses por mediatizador, o que me parece deslocado. Prefiriria o mediador. Os vossos comentários, por favor. Creio, se tiver razão, que estamos perante mais um caso de traduções inadequadas por parte de especialistas de diversas áreas do conhecimento que não se socorrem de pareceres prévios.
Relações de causalidade, tempos verbais e condicionais
Eu percebo que as orações que estabelecem relações de causalidade trabalham com os verbos no presente e no passado (tanto na oração principal quanto na oração subordinada). Eu queria saber se isso é uma obrigação ou uma facultatividade. Mais uma coisa: eu posso dizer que as orações condicionais e finais possuem uma relação subsidiária de causa-efeito? Desde já, agradeço.  
O significado de «pinhal da Azambuja» em Os Maias
Encontrei o seguinte trecho n'Os Maias e não consegui achar alguma referência explicando a comparação do Sá Nunes com o pinhal de Azambuja. Eis o trecho: «O Taveira não subiu. Todos esses dois longos dias se intrigara desesperadamente. O Gouvarinho queria as Obras Públicas: o Videira também. E falava-se duma cena terrível por causa de sindicatos, em casa do presidente do conselho, o Sá Nunes, que terminara por dar um murro na mesa, gritar: "Irra! que isto não é o pinhal de Azambuja!" – Canalha! rosnou Ega com ódio.» Poderia dizer o que explica ou originou este tipo de comparação com o pinhal de Azambuja? Obrigado desde já.
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