«Elevar as expetativas/expectativas do tratamento»
Qual das sequências está correta?
«Elevar as expetativas no tratamento»,
ou
«Elevar as expetativas do tratamento»?
A frase está a referir-se a uma nova terapêutica com resultados significativamente superiores aos existentes anteriormente.
«Passar pelo Porto» (e não «por Porto»)
Gostaria de saber se há uma explicação para o fato de dizermos:
«O comboio passou pelo Porto», e não dizermos «O comboio passou pela Lisboa», mas, sim, «... por Lisboa». E, então por que não dizemos também «... por Porto»? Precisava de explicar esta diferença a uma aluna chinesa e não consegui encontrar uma justificação clara.
A regência de parecido, novamente
Embora haja uma anterior resposta sobre a regência do verbo parecer, continuo com a dúvida. Devo dizer «Não és nada parecido com o teu irmão» ou «Não és nada parecido ao teu irmão»?
«Fazer referência a»
Pelo mesmo motivo por que se diz «é hora de a onça beber água», poderia eu dizer «faz-se referência a a auditoria ter sido conduzida corretamente»?
Não sei exatamente o porquê, mas imagino que a resposta à minha indagação seja negativa. No entanto, soa-me no mínimo estranho dizer «faz-se referência à auditoria ter sido conduzida corretamente». Parece-me que, assim como na primeira frase não se junta de com a (por o verbo estar no infinitivo – aliás, olha aqui a mesma dúvida: «por o» ou pelo?), também na segunda não se deveria juntar a preposição a com o artigo a.
«Sentar(-se) à mesa» e «sentar(-se) na mesa»
«Sentar na mesa», ou «sentar à mesa»? Se for «à mesa», porquê?
«Cheguei a casa» (Portugal) e «em casa» (Brasil)
Uma expressão muito comum no Brasil, «ontem cheguei cedo em casa», que em Portugal se dirá «cheguei cedo a casa», pode considerar-se correcta?
«De/das aprendizagens»
Deve dizer-se «elaborar um porta-fólio reflexivo de aprendizagem ou de/das aprendizagens»? Coloco esta questão por ser mediadora de um curso Efa e sentir a necessidade de informar devidamente os formandos.
«Em Porto Santo» e «no Porto Santo»
Surgiu uma dúvida sobre a contração da preposição em na seguinte frase:
«Ela vive em Porto Santo.»
Há quem defenda que se deve dizer «Ela vive no Porto Santo» (eu, por exemplo). No entanto, concordo que se diga «Ela vive em Machico».
Já tentei tirar a dúvida nas gramáticas, mas não fiquei elucidada. Gostaria que me explicassem.
«À(s) segunda(s)-feira(s)»
«As segundas-feiras faço ginástica», ou «a segunda-feira faço ginástica» (referindo todas as segundas)?
«Trata-se do direito de os assinantes acederem a listas»
Tenho diversas dúvidas sobre a nossa língua que gostaria de ver esclarecidas. Como me surgiram na prática, remeto as frases em concreto em que as dúvidas se colocaram, pedindo que assinalem qual a hipótese correta e, se possível, qual a regra aplicável:
«Trata-se do direito dos assinantes de aceder a listas», «Trata-se do direito dos assinantes acederem a listas», ou «Trata-se do direito de os assinantes acederem a listas»?
