Como se chamam os naturais de Agualva?
Gostaria de saber se arquipélago tem forma adjectival do mesmo modo que a de ilha é insular.
Qual seria o gentílico da Bastetânia, ou Bastitânia, antiga região da Península Ibérica?
Qual das duas formas acima elencadas é a melhor como topônimo da referida região?
Será que este porco tinha uma perna a mais, a extra, de onde se tirou o fiambre? Será alguma raça de porcos que eu não conheço? Serão porcos transgénicos? Recentemente passou na televisão um anúncio sobre este tipo de fiambre em que explicavam os cuidados extra que tinham com a produção deste fiambre, obtendo-se assim um produto de qualidade superior a que chamaram «fiambre extra». Fiquei muito mais descansada por saber que extra era a qualidade do fiambre e não a perna do porco, porque, da forma como é dito, imagens de porcos com cinco pernas surgem imediatamente na minha imaginação… e não são imagens bonitas! Qual é então a forma correcta: «fiambre da perna extra», ou «fiambre extra da perna»?
Gostaria de saber se «agência reguladora» e «agência regulamentadora» são expressões sinónimas ou se há diferenças no seu uso. Creio que tem havido uma grande confusão em Portugal no uso destas expressões, assim como no uso dos verbos regular e regulamentar.
Como se escreve 307.º por extenso?
Com a entrada em vigor da Nova Terminologia, aparecem-nos os quantificadores numerais. Ex.: «Tenho cinco livros.»
A minha dúvida é a seguinte: qual a classe a que pertence o numeral dois na frase «Eu tenho cinco livros e ele tem dois»?
Se os quantificadores passam a pronomes quando não ocorrem junto do nome, poder-se-á dizer que dois é um pronome? E qual a sua subclasse?
Num dos manuais que vou utilizar este ano, aparece a palavra dois como sendo um quantificador numeral. No entanto, os quantificadores ocorrem quase sempre antes do nome.
Uma outra dúvida, muito parecida, relacionada com os adjectivos numerais: Qual a classe da palavra segundo na frase «O primeiro livro era bom. O segundo nem por isso»?
Antes de mais, parabéns pelo excelente trabalho nesta página.
Venho colocar-vos uma dúvida quanto ao uso das palavras aristocrata e aristocrático. Julgava que aristocrático representava o adjectivo correspondente ao substantivo aristocrata. No entanto, o dicionário Houaiss parece indicar ambos como adjectivos, e nenhum como substantivo.
Agradeço desde já os esclarecimentos que possam dar.
Marmáride é o gentílico da Marmárica, antiga região entre a Líbia e a Cirenaica, funcionando como substantivo de dois gêneros e também como adjetivo. Neste último caso, parece ser também de dois gêneros.
Quanto a marmárico, gostaria de saber se o mesmo deve ser entendido apenas como adjetivo, ou como adjetivo e substantivo.
Muito obrigado.
Uma Aventura na Ilha de Timor, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Editorial Caminho, Lisboa, 2011, página 107.
Passo a citar o excerto para análise:
— Ele paga-me! Ele paga-me! É só deitar-lhe a mão e vocês vão vê-lo a ganir.
— Cuidado, chefe! Não convém que nos ouçam!
O mecânico também ficara piurso por ter sido inútil a sua habilidade.
— Conte comigo para o desfazer assim que o encontrar.
A questão é: neste contexto, o que significa realmente o adjectivo "piurso"? Esta palavra encontra-se aceite na língua portuguesa? Será um neologismo? Consultei o dicionário de língua portuguesa da Texto Editora, de 2006, mas a palavra não se encontrava lá registada. Gostaria que os senhores me pudessem esclarecer.
Grato pelo comentário possível.
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