«Vou-vos contar uma história» vs. «vou-lhes contar uma história»
Na frase «Vou-vos contar uma história», qual a diferença entre usar o pronome e o verbo na segunda pessoa do plural? Por que não uso «Vou-lhes contar uma história»?
Função sintática de constituintes com pronomes pessoais
No segmento frásico «... a culpa é só de uns bichinhos pretos que andam na rua e, se calha passarmos por eles, saltam para cima de nós», qual a função sintática dos pronomes pessoais eles, cujo referente é bichinhos, e nós, que se refere ao narrador?
«Está à espera de quê?»
Ouve-se, constantemente, a interrogação «está à espera do quê?».
Não deveria ser «está à espera de quê?»?
A visita diária a esta página faz parte dos meus costumes. Felicito-vos pelo excelente trabalho na defesa do património linguístico português.
«Ambos os dois» = redundância ou falta grosseira?
Há dias um treinador conhecido, em entrevista, disse: «... ambos os dois estavam fora de jogo.»
Esta construção é correcta?
Sobre o sujeito de duas frases
Gostaria de saber o sujeito das frases abaixo:
1. «Faz dez anos que ele mora aqui.»
2. «Digam alô para o titio Níquel.»
Os valores semânticos de se
Quero saber se o vocábulo se tem muitos valores semânticos. Podem dar exemplos desses valores semânticos (se eles existirem): reflexividade, reciprocidade, passividade, causalidade, condicionalidade, concessão, temporalidade, proporcionalidade, comparação?
A função sintática de me
Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.» Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome. Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?
Pronominalização nas frases interrogativas
Antes de mais, agradeço a atenção e a existência deste espaço de ajuda aos falantes da língua portuguesa.
A minha questão está relacionada com a conjugação pronominal, principalmente nas frases interrogativas. Que regras se aplicam para este tipo de frases?
Por exemplo, diz-se «Podia nos dar isso?», ou «Podia dar-nos isso?»? E diz-se «Podia no-lo dar?»?
O antecedente do pronome que
Num manual de apoio à disciplina de Português, encontrei o exercício que passo a transcrever:
«Ler um autor é criar um novo texto, saído do que lemos, através de uma leitura original, valorativa deste ou daquele aspeto que nos encontra ou nos agride, semelhante ou diferente de nós, da nossa maneira de ser e de estar, das nossas inquietações e aspirações, usufruindo do Escritor, das múltiplas vias, por ventura nem sempre conscientes, que nos franqueia das sugestões, da riqueza imaginativa, da sua capacidade de observar e interpretar o mundo e os outros. (…)»
Em «que nos franqueia», o antecedente do pronome que é...
a) (d)o Escritor.
b) conscientes.
c) (d)as múltiplas vias.
d) nossas inquietações e aspirações.
Gostaria de saber se a resposta correta é «d(o) Escritor» ou «(d)as múltiplas vias», sendo que, neste caso, há um erro de concordância verbal.
Outros em «outros novos» = pronome indefinido
Na frase «Eles tinham-lhe caído e tinha outros novos», a palavra outros é um pronome demonstrativo?
