DÚVIDAS

A função sintática de me
Gostaria de saber a função sintática do pronome oblíquo átono me na seguinte oração: «Não me aperte o braço.»Pensava que se referia a adjunto adnominal do nome braço, uma vez que posso reescrever: «Não apertes o meu braço.» Entretanto, segundo o gramático Napoleão Mendes de Almeida, em sua Gramática Latina, 19.ª edição, p. 22, não se deve classificar assim o referido pronome. Como poderia classificá-lo segundo as gramáticas normativas de Portugal e do Brasil?
O antecedente do pronome que
Num manual de apoio à disciplina de Português, encontrei o exercício que passo a transcrever: «Ler um autor é criar um novo texto, saído do que lemos, através de uma leitura original, valorativa deste ou daquele aspeto que nos encontra ou nos agride, semelhante ou diferente de nós, da nossa maneira de ser e de estar, das nossas inquietações e aspirações, usufruindo do Escritor, das múltiplas vias, por ventura nem sempre conscientes, que nos franqueia das sugestões, da riqueza imaginativa, da sua capacidade de observar e interpretar o mundo e os outros. (…)» Em «que nos franqueia», o antecedente do pronome que é... a) (d)o Escritor. b) conscientes. c) (d)as múltiplas vias. d) nossas inquietações e aspirações. Gostaria de saber se a resposta correta é «d(o) Escritor» ou «(d)as múltiplas vias», sendo que, neste caso, há um erro de concordância verbal.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa