Viva: A vossa resposta à pergunta feita, por um vosso utilizador, sobre a diferença entre homicídio e assassínio, foi que não havia diferença. Segundo indicaram: De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, são termos sinónimos: «Homicídio: s. m. (do lat. "homicidium"). Morte de um ser humano por actuação ilegítima e violenta de outrem; acção de matar alguém. Sinónimo de assassínio.» «Assassínio: s. m. (do it. "assassinio"). Acto ou resultado de matar alguém, premeditadamente e à traição; acto de assassinar. Sinónimo de assassinato.» «Assassinato: s. m. (do fr. "assassinat"). O mesmo que assassínio.» Também eu tinha a mesma dúvida, tanto mais que num conhecido canal da televisão por cabo, sobre uma série policial, frente a um cadáver, perguntam: Acidente, homicídio ou assassinato? Depois de ler cuidadosamente as definições do dicionário, sou tentado a concluir que um assassinato é uma forma premeditada de causar a morte. Se um indivíduo se mete num carro e por atropelamento intencional mata outro indivíduo cometeu um assassinato. Se acidentalmente atropela mortalmente um indivíduo, então cometeu um homicídio (por negligência). Terei razão? Nos filmes americanos de julgamentos é a palavra homicídio que aparece, e assassinato parece ser mais um termo de gosto popular. Algo parecido com a palavra pedófilo (termo popular) que não faz parte do vocabulário jurista! Sem mais,
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Perante a dúvida sobre a correcta ortografia deste vocábulo, consultei dois dicionários de referência: o da Academia das Ciências, que regista a forma "mini-autocarro", com hífen, e o Houaiss, onde surge grafado "miniautocarro". Qual delas se deve preferir? Ou as duas são igualmente admissíveis? Agradecia uma opinião.
O termo caçambula figura no poema "O grande desafio", do poeta angolano António Jacinto.
O que significa?
Tenho muito interesse em conhecer a origem do símbolo gráfico "cifrão". Solicito ajuda. Aproveito a oportunidade para expressar parabéns pelo excelente sítio.
Quero, antes do mais, felicitar todos aqueles cujo empenho impediu o Ciberdúvidas de acabar. Faço votos de que continue por muitos e bons anos a prestar o seu inestimável serviço em prol da Língua Portuguesa. A minha dúvida prende-se com a palavra «assimptota». Sou professor de Matemática e sempre ouvi e pronunciei esta palavra como esdrúxula. Em conformidade, sempre escrevi “assímptota”, com acento no i. Notei, contudo, que, nos exames oficiais da disciplina, a palavra era escrita sem acento, pelo que resolvi consultar a base de dados do Ciberdúvidas para esclarecer a questão. Ao fazê-lo, deparei com duas respostas algo contraditórias: o Prof. Manuel Portilheiro, sendo matemático, informa que sempre escreveu "assímptota", ao passo que o Prof. José Neves Henriques, filólogo, apresenta o fundamento etimológico pelo qual se deve considerar «assimptota» uma palavra grave. Posto isto, a minha questão é a seguinte: Uma vez que, do Secundário ao Superior, a pronúncia de «assimptota» como palavra esdrúxula é de uso generalizado entre professores e alunos de Matemática, que grafia se deve adoptar? "Assímptota", "assíntota" (grafia adoptada pelos Brasileiros) ou «assimptota» (caso em que haveria discrepância entre o que se escreve e o que se pronuncia)? Com os melhores cumprimentos,
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Gostaria de uma orientação a respeito da concordância nominal na seguinte frase: «Quero duas água mineral Lindóia.» Do meu ponto de vista, a frase está correcta, mas alguns colegas meus acham que o correcto é «... águas minerais Lindóia». Ora, como podem eles estar correctos se, ao pedir a tal água, temos em mente que são duas garrafas de água, logo «duas garrafas de água mineral»? Se estou correcta nesse raciocínio, devemos dizer igualmente «Quero dois maionese Arisco» (e não "duas maioneses" Arisco), pelo facto de termos em mente dois frascos de maionese Arisco. Estou correcta? Ficarei grata se me mandar um comentário.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Não estará errado usar a palavra invisual (cego)?
Não consigo encontrar a palavra invisual em qualquer dicionário.
Gostaria de saber como se escreve correctamente: bobines ou bobinas?
Agradecia o esclarecimento.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
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