Em primeiro lugar não posso deixar de dar os parabéns pelo vosso interessante site.
Faço parte do executivo da Junta de Freguesia de Painho, concelho do Cadaval, distrito de Lisboa.
Painho é a freguesia mais a norte do distrito de Lisboa, sendo uma pequena freguesia rural com cerca de 1300 habitantes, tem nada menos do que 30 códigos postais, tendo a sua população dispersa ao longo do seu pequeno território.
Uma das dificuldades que tenho tido é a identificação (mais correcta possível) dos nomes dos "casais", ou seja, pequenos núcleos populacionais.
Creio que muitos dos nomes são do chamado "uso popular", ou seja, são nomes que foram usados ao longo de décadas, uns baseados em lendas, outros em tipos de solos, em antigas edificações, etc.
Neste momento gostaria de tentar perceber a origem da palavra Aboboreira. Dizem os antigos que o local tinha terrenos onde se desenvolviam com facilidade abóboras... Será verdade? Qual a origem da palavra abóbora?
Desculpem os eventuais erros de português.
Desde já o agradecimento da vossa atenção.
Os dicionários da língua portuguesa não deixam bem claro, a meu ver, se semilúnio designa a lua crescente apenas, ou se também a minguante. Recorro, portanto, aos esclarecimentos do nosso esclarecidíssimo Ciberdúvidas.
Como sempre, eternamente grato.
Gostaria que me esclarecessem quanto à classificação dos nomes furacão, tempestade ou ciclone. São concretos, ou abstractos?
Gostaria de saber como se faz a translineação das seguintes palavras: cooperação e Cisjordânia.
Obrigada!
Já consultei no Ciberdúvidas algumas questões/respostas relativamente à pronúncia da palavra blister. No entanto, não vi qualquer resposta quanto à formação do plural da mesma palavra. Segundo o que aqui li, ainda não existe uma forma portuguesa para este termo; deste modo, será possível avançarmos com um plural para este termo, em português?
Desde já, obrigada.
Nome de «terra que se pode cultivar»?
Nome de «ser que vive fora de terra»?
Na resposta a uma dúvida de 23/03/2009 a respeito da pronúncia de Escherichia coli, foi dito que, nos nomes científicos, a sequência ch deve ser lida como /k/. Foi também dito que a primeira sílaba do nome do género da dita bactéria se deve ler como em Estoril.
Ora, gostaria de saber a justificação usada para estas informações, que me parecem inconsistentes:
1. Se, por um lado, a sequência , em nomes neolatinos, é lida como /k/, a verdade é que os nomes científicos não são obrigatoriamente latinizados, tendo apenas de ser romanizados. Por este motivo, parece fazer pouco sentido que se pronunciem como sendo palavras latinas.
2. Caso seja aceite a pronúncia latina para nomes científicos, não faz sentido pronunciar a primeira letra do nome Escherichia como /ɨ/, vogal inexistente tanto no latim clássico como no vulgar, no eclesiástico e mesmo em novo latim (o latim como falado pela comunidade científica até cerca de 1900).
3. Mesmo que se considerem os nomes científicos como neolatinos (nunca como latinos, devido à existência de sequências gráficas que estão presentes nos mesmos sem existirem em latim), há que ter em consideração que não existe uma forma única de pronunciar nomes neolatinos: nos tempos em que o novo latim era realmente utilizado pela comunidade científica, falantes de diferentes nacionalidades usavam diferentes normas orais, não havendo uma norma única como no caso do latim clássico (tendo em conta, contudo, que essas diferentes normas eram regulares dentro de cada país).
4. A pronúncia recomendada em inglês é /ˌɛʃɪˈrɪkiə ˈkoʊlaɪ/ (partindo do princípio que a Wikipedia anglófona é de confiança...) e se os anglófonos podem dizer /ʃ/, porque é que nós não o podemos fazer!?
Dito isto, gostava de facto de ver esclarecida esta questão de como pronunciar nomes científicos, que há tanto tempo me assola sem que eu consiga encontrar solução. Num momento, parece-me que faz sentido usar a pronúncia do latim clássico, mas logo vejo que isso não pode ser, devido às sequências não-latinas... Logo depois, parece-me que faz sentido usar a pronúncia neolatina de tradição portuguesa, mas constato que os anglófonos não usam a pronúncia neolatina de tradição inglesa... E tenho pavor a pronunciá-los como se fossem palavras portuguesas (que é o que os meus professores fazem), por questões puramente estéticas (além de essa pronúncia sacrificar totalmente a internacionalização a que os nomes científicos se propõem).
Já agora, a respeito do tema da nomenclatura científica, fica uma segunda (e mais simples!) questão: os nomes dos taxa devem escrever-se com inicial maiúscula ou minúscula? Por exemplo: escreve-se "género" ou "Género"?
Agradeço antecipadamente a resposta às questões.
Gostaria que me esclarecessem sobre o que é uma frase fonética.
Obrigada.
Qual é a origem da palavra calhau?
Tenho dúvidas no que se refere à flexão do adjetivo caro (do tupi "karo"), na qualidade de adjetivo pátrio do respectivo povo indígena (também conhecido como arara-caro).
Segundo o Dicionário Houaiss, caro, para o significado pretendido, é um adjetivo e um substantivo de dois gêneros. Assim, estaria correto «língua caro», «língua cara» ou ambos (o idioma falado por esse povo)?
Muito obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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