A palavra "incepiente" existe em português? E, se existe, a sua origem será do latim, provavelmente de incepcio? Em inglês, não obstante não ser uma língua latina, existem palavras, muitas vezes consideradas eruditas, com origem latina. No caso em análise, de incepcio, derivaram inception e inceptive. Curiosamente, está nos cinemas de Portugal, neste momento, um filme que se chama em inglês Inception e que em Portugal foi traduzido como A Origem.
Desde já muito obrigado pela atenção.
Poderá chamar-se à árvore que dá a tília "tilieira" ou "tileira" ou, correctamente, a árvore de que se apanha a tília designa-se exclusivamente tília?
Qual é o plural de tez?
Encontrei um "blog" em que diziam que o plural de tez é "tês", mas duvido que seja a forma correcta pois a maior parte das palavras terminadas em -ez, ou formam o plural com -es, como é o caso de vez e vezes, ou não têm plural.
Gostaria de saber se existe algum nome para a ciência ou o estudo dos elefantes e para os respectivos estudiosos, assim como há para os primatas (primatologia-primatólogos) ou para as aves (ornitologia-ornitólogo).
Por exemplo, Cynthia Moss é uma famosíssima especialista em elefantes, como podemos chamar-lhe?
Muito obrigada.
1) Os períodos da História humana (paleolítico, mesozóico, cenozóico, etc.) devem ser grafados em maiúsculas, ou minúsculas?
2) A palavra humanidade (no sentido do conjunto dos seres humanos) deve ser grafada em maiúscula, ou minúscula?
Aproveito também para solicitar indicações das melhores gramáticas da língua portuguesa, em que eu possa sanar dúvidas como estas.
Antecipadamente agradeço.
Por favor, eu gostaria de saber o que significa «quem é bacharel não tem medo de bamba», da música Feitiço da Vila, de Noel Rosa.
Muito obrigada.
Descobri que em Portugal também se escreve estômago, como no Brasil, e não "estómago", como eu imaginava comparando com quilômetro/quilómetro, econômico/económico, etc. Noto que como nas outras duas palavras que apresentei o som o vem antes do m. Por que será que estômago é estômago em Portugal e não "estómago"? Poderiam dizer-me que é assim que se pronuncia, mas então por que não se pronuncia quilômetro e econômico com o o aberto?
Como curiosidade, deixo-lhes o comentário que na escola aprendemos a escrever quilômetro com acento circunflexo, mas muitos, talvez a maioria dos brasileiros nascidos de São Paulo para baixo (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) pronunciam tais palavras com o aberto.
Obrigado por nos proporcionarem este maravilhoso espaço.
No contexto do provérbio popular «Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo», borracho tem o significado de cria de «pombo», ou de «bêbado»? O sentido do provérbio não muda, no entanto gostava de saber.
Obrigado.
Apesar de nenhuma das soluções me agradar, gostaria de ter a vossa opinião/ajuda para a tradução de compacité:
"compactidade" — (forma preconizada anteriormente, aqui no Ciberdúvidas, por F. V. Peixoto da Fonseca);
"compacticidade" — (termo sugerido [pasme-se!] pelo Google);
"compacidade" — (termo dicionarizado pelo Houaiss, que, inclusive, remete para formas semelhantes, como opacidade).
“Compactidade” é uma forma que me soa estranha e que apenas tem 1 ocorrência em todos os corpos de língua portuguesa da Linguateca (na secção automóvel do Público). O googlianismo “compacticidade” tem um quê de monstruoso (2 ocorrências na Linguateca). "Compacidade" (6 ocorrências) parece-me a menos má e menos áspera das três formas. [O Google Livros revelou igualmente uma utilização muitíssimo residual dos dois primeiros termos].
Voltando ao início, nenhuma das formas me seduz, mas não tenho como escapar à utilização de uma delas na tradução que tenho em mãos. Como se trata de uma frase que terá ampla divulgação, as formas “compactidade” e “compacticidade” não me parecem uma boa solução, pela pouca frequência do seu uso. Por outro lado, a única forma que considero sofrível, leva com um cassetete de F.V.P.F, que a considera um «galicismo que se deve evitar»...
Qual a figura de estilo predominante no seguinte parágrafo?
«Os casinholos de madeira, assolapados ao longo da rua, seguiam-se, indiscretos, com os olhos baços das janelas, enquanto as chaminés, de fasquias rotas e empenadas, golfavam de alto a baixo roscas pardas de fumo.»
Luís Cajão, «Emboscadas», in Os Melhores Contos e Novelas Portugueses.
Estou na dúvida entre metáfora e personificação.
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