Predicado e complemento direto
Tenho uma dúvida que há muito tempo me incomoda. Tudo que desejo entender é se locução verbal possui algum complemento, seja objeto direto ou indireto. Como nesse exemplo bastante simples: «Eles estão procurando emprego». A palavra «emprego» seria considerada objeto direto da locução?
A concordância do pronome relativo que com o seu antecedente
Qual a concordância correta: «ele adquire conhecimentos que o torna capaz de...» ou «ele adquire conhecimentos que o tornam capaz de...»?
O verbo sentir na conjugação pronominal reflexa
Na frase em português «eu me sinto bem», o verbo é reflexivo, mas no inglês a frase fica assim: I feel good. A lógica no português é que neste caso a pessoa é praticante e vítima da ação ao mesmo tempo, mas no inglês não. Falando de uma maneira não gramatical, por que no português o verbo é reflexivo, e no inglês não? Por que existe a diferença na forma de pensar na ação (sentir) nessas duas línguas? A lógica não deveria ser a mesma?
«Deixar alguma coisa a alguém»
vs. «deixar alguma coisa com alguém»
vs. «deixar alguma coisa com alguém»
O correto é dizer «deixei à Joana recado à Maria», ou «deixei com a Joana recado à Maria»?
Eu poderia dizer, simplesmente, que deixei recado à Maria, mas quero explicitar a quem incumbi de transmitir à Maria o recado que lhe deixei. Aqui, no Brasil, dizemos, comumente, «deixei com a Joana recado à Maria», mas acredito que esta forma não seja adequada à norma padrão do português, seja brasileiro, seja europeu, pois quem deixa algo o deixa a alguém, e não com alguém, salvo melhor juízo.
Procurei exemplos em corpos linguísticos (prefiro esta forma ao plural latino corpora: é tradução correta?) do português, mas encontro sempre «deixar recado a alguém», sem que se explicite a/com quem se deixou o recado a outrem.
A sintaxe do verbo roubar
Gostaria de saber qual a regência verbal do verbo roubar quando se indica a entidade roubada. Penso que haja uma diferença entre o português europeu (PE) e o português brasileiro (PB), no sentido de no PE a regência ser a e no PB a regência ser de.
Penso também que a é possível no PE, mas creio que com uma mudança de papel semântico, dando origem a uma frase distinta e com um foco diferente:
«Roubaram o doce ao menino.» — O menino foi vítima de um assalto (PE, impossível no PB).
«Roubaram o doce do menino.» — O menino foi vítima de um assalto (leitura PB), ou houve um assalto e foi levado o doce que pertencia ao menino –de Alvo para Fonte, talvez? – (leitura PE).
Obrigada pela atenção.
O verbo telefonar rege-se com complemento indireto
Uma pergunta inusitada mas com pertinência circunstancial: deve dizer-se «Eu telefono-a» ou «Eu telefono-lhe».
O segundo modo é o corrente. Por que motivo?
Obrigado.
O verbo parecer com uma oração subordinada completiva finita
Na frase «a tempestade parecia que queria destruir o mundo», qual é a função da segunda oração?
«Os anos que vivi» vs. «Os anos em que vivi»
«Os anos que vivi na aldeia que me viu nascer», ou «os anos em que vivi na aldeia que me viu nascer»?
O complemento direto preposicionado
com os verbos adorar ou estimar
com os verbos adorar ou estimar
Devemos escrever «Ele adorava-a como a uma deusa» ou «Ele adorava-a como uma deusa»? Devemos escrever «amar a Deus» ou «amar Deus»?
Obrigado.
O verbo impulsionar + infinitivo pessoal ou impessoal
Há muitas dúvidas quanto a aplicação do infinito pessoal e impessoal. Muitas vezes, aplico o impessoal, quando em dúvida.
Na frase «a chama do Espírito Santo impulsiona os jovens a respirar (em) e seguir (em), etc.», creio que o infinito pessoal («respirarem») é o mais aconselhável. Qual a forma mais certa?
