Podem-me, por favor, dizer qual é o plural de avô-materno? E se a palavra "sol-a-sol" (trabalhar de sol-a-sol) está bem escrita.
Obrigado.
É comum em áreas relacionadas com ciências e engenharia a utilização do verbo "adimensionalisar". O referido verbo existe? É correcto utilizá-lo? No caso de existir, escreve-se "adimensionalisar", ou "adimensionalizar"?
Obrigado.
Qual o significado da palavra "cresmática"?
Aparece no capítulo XVIII de Os Maias:
«Por sua vez o legislador ouve dizer que lá fora se levanta o nível da instrução; — imediatamente põe no programa dos exames de primeiras letras a metafísica, a astronomia, a filologia, a egiptologia, a cresmatica, a crítica das religiões comparadas, e outros infinitos terrores.»
1. Como fica, a partir das bases do novo Acordo Ortográfico (2009, em vigor para os países lusófonos, o status de palavra como pé-de-moleque até então uma palavra composta por justaposição. Vista agora como locução ou, ao que me parece, como uma unidade fraseológica, deve ser classificada como fraseologia e não composto?
2. Observei que a maioria das palavras com pé (pé-de-cabra, pé-de-moleque, pé-de-burro etc.) são datadas do final do século XIX (1889). O que estaria por trás dessa incidência de palavras nesse período?
3. Onde estaria a motivação para a criação lexical de pé-de-moleque? Na cor torrada do pé de moleque (garoto)? Na forma de pé que aparece nas formas de fazer este doce? Qual a motivação lexical para o surgimento da referida palavra? O que se pode especular à luz da etimologia?
Agradecia que me esclarecessem sobre a forma correcta do "eis" ou "heis" na expressão «(h)eis senão quando...».
Caso exista alguma especificidade entre o português de Portugal e o do Brasil, também agradeço o esclarecimento.
Ao ler um texto deparei-me com a palavra "reinforçar". Existe, ou é apenas um "reforço" à palavra reforçar?
Segundo as novas regras provenientes do acordo ortográfico, tenho uma pequena dúvida:
i) i e u, seguidos ou não de s, são acentuados quando encontrados em vocábulos oxítonos e não formam sílaba com outra consoante. Ex.: Piauí.
ii) i e u, seguidos ou não de s, não são acentuados quando encontrados em vocábulos paroxítonos, precedidos de ditongo decrescente e não formam sílaba com outra consoante. Ex.: Feiura.
Da regra ii, se considerarmos que o ditongo que se precede é crescente, teremos um hiato, e portanto recairá sobre outra regra.
Gostaria de saber se existe o caso de haver i e u, seguido ou não de s, tônico, paroxítono, que não seja precedido nem de ditongo decrescente nem crescente, e se há, devo acentuar essa vogal tônica?
Em congressos, ouvimos a fonética de: "transamináses" ou de "transamínases". Qual a forma correcta?
De igual modo, sobre desfibrilhação cardíaca existe uma curiosidade: no Norte dizem "defibrilação", no Centro e Sul dizem "desfibrilhação". Qual a forma fonética correcta?
Gostaria de saber se posso escrever a palavra colãs em vez de collants.
Tive recentemente de traduzir a palavra Orion, que define uma constelação ou estrela do mesmo nome, mas tive dúvidas em como traduzi-la. No meu Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, vem Órion, mas vejo que aqui no Ciberdúvidas se defende que a palavra deve ser grave, ou seja, Oríon.
Gostaria de saber se ambas as formas são aceitáveis, ou se, pelo contrário, apenas uma está correcta.
Obrigado uma vez mais.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações