Os advérbios aqui, cá, lá e acolá
Tenho uma dúvida entre o uso de aqui, cá, lá e acolá.
Quando é que se usa cada um deles?
Muito obrigada.
Dêiticos pessoais e temporais
Quantos deíticos há na frase «A aventura devolve-nos à imensidão do aberto.»?
Futuro do conjuntivo
e do futuro perfeito do conjuntivo
e do futuro perfeito do conjuntivo
Gostaria de solicitar uma explicação em relação aos casos do futuro do conjuntivo e do futuro perfeito do conjuntivo, mais precisamente em que casos usamos um e outro.
No caso seguinte, parece-me que estão os dois corretos:
«Quando tiverem comprado as bicicletas, podemos dar um passeio.»
«Quando comprarem as bicicletas, podemos dar um passeio.»
Obrigada desde já.
Dêixis e o verbo saltar
Antes de mais, grata pelo vosso serviço.
Ao realizar um questionário com uma das minhas turmas, surgiu a seguinte questão:
Poderemos classificar o verbo saltar como deítico espacial, quando conjugado na 1.ª pessoa?
Obrigada.
A classificação semântica do verbo vir
O verbo vir é ou não considerado um verbo de movimento?
Parece uma pergunta estúpida mas não é, tendo em conta algumas considerações que já ouvi sobre o mesmo...
Obrigada.
Nós de modéstia
Se chamamos «plural majestático» ao que usamos quando nos dirigimos, por exemplo, a um rei, como podemos chamar ao plural que se usa, frequentemente, em comunicação científica?
Muito obrigada.
P.S.: Aproveito para agradecer este 25 anos de Ciberdúvidas. Recorro muitas vezes à vossa plataforma! Obrigada!
Sobre o que não é a dêixis
Na frase «Em boa verdade, de nada importará dizer-se que o ser humano é livre e que possui plena autodeterminação, se as condições básicas da sua subsistência não estiverem garantidas», podemos considerar a existência de que tipo de dêixis?
Poder-se-á considerar dêixis pessoal em sua e dêixis temporal em estiverem?
O adjetivo regressível
Existe a palavra regressível? Não encontro referência dela nos vários dicionários que consultei.
Obrigado.
Inferências deíticas espaciais
Em «Completam-se hoje 42 anos sobre o dia em que regressei a Lisboa, depois de 10 anos de exílio […]. Pisar o chão de Lisboa no dia 2 de maio de 1974 foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. […]», há inferências deíticas espaciais?
Se há, quais?
Agradecido
O uso de si como 2.ª p. do singular
Pensava eu que só em Portugal se dizia «Para/a si, de si, por si, consigo» fora do valor reflexivo, mas leio Nelson Rodrigues e tenho uma surpresa com a reprodução dum diálogo:
«Dr. Alceu, reze menos por mim. Se quiser, não reze nada. Mas seja meu amigo. Apenas isso: — meu amigo. E, se insiste em rezar, vamos fazer uma permuta: o senhor reza por mim e eu rezo POR SI.»
A crônica foi escrita em dezembro de 1967, mas o facto deve ter ocorrido uns dez anos antes, pelo que conheço do coleguismo de Alceu Amoroso e Nelson Rodrigues.
A primeira pergunta é: o autor estava imitando um procedimento típico de Portugal ou já existia no Rio à época? Fico um tanto dúbio porque até a primeira metade do século XX lá ainda se usava a segunda pessoa do singular corretamente. Quando surgiu este valor do pronome si em Portugal? Isto é, quando deixou de ter só valor reflexivo?
