O pretérito imperfeito do indicativo na transposição do discurso directo para o indirecto
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Queria saber a regra que se aplica se, na passagem do discurso directo para indirecto, o verbo estiver no pretérito imperfeito do modo indicativo.
Obrigado pela vossa atenção!
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            «Terá havido» e «teria havido»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        «Tudo começou há não mais que seis semanas. Num café da manhã de prosaica frugalidade. Terá havido outros sinais? Se os houve, confesso humildemente: não os percebi.»
Está correto o «terá havido» na frase acima, ou seria melhor «teria havido»?
Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            «Amanhã pela manhã» e «amanhã de manhã»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber qual é maneira mais correta de dizer: «amanhã pela manhã», ou «amanhã de manhã»?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Expressões adverbiais de tempo
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Acredito que posso dizer indiferentemente as seguintes frases:
«Às segundas tenho aula de Português.»
«À segunda tenho aula de Português.»
(Expressão de hábito)
«Na segunda (dia 13 de Outubro) tenho que ir ao médico.»
«Segunda (dia 13 de Outubro) tenho que ir ao médico.»
(Dia determinado)
Porque usamos «na segunda»/«segunda»?
Aí vão os meus sinceros agradecimentos!
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Ainda o futuro do pretérito vs. condicional
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Consultando as respostas anteriores, verifiquei a resposta 7647 em que o consultor José Neves Henriques faz uma explanação sobre condicional e pretérito e as diferenças existentes em Portugal e no Brasil.
Atualmente, compulsando o volume 3 da série Soltando a Língua, do professor Sérgio Nogueira, verifiquei que a de NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), em 1959, tornou o futuro do pretérito a denominação oficial para o antigo "condicional" já em desuso e traz alguns exemplos:
1) Ele dizia que não viria (dizer = pretérito imperfeito; vir = futuro do pretérito);
2) Ele disse que não viria, possibilidade usada pela imprensa quando não se sabe ao certo se ele virá...
Há até um exemplo para se evitar ambigüidades, principalmente na imprensa: «Segundo o médico, a causa da morte seria traumatismo craniano.» Nesse caso, não sabemos ao certo se o médico afirmou que a causa morte é traumatismo craniano, mas ele (= o jornalista) não tem certeza disso, ou se nem o médico tem certeza da causa da morte. Havendo realmente a certeza, dizemos: «Segundo o médico, a causa da morte é (ou foi) traumatismo craniano.»
Com base na NGB citada, como é correto escrever?:
1) Gostava de saber como será/seria melhor pontuar o texto;2) Gostaria de saber como será/seria melhor pontuar o texto;3) Gostaria de saber se há/haveria melhor forma de pontuar o texto.
Na hipótese de não ter a certeza de ter as perguntas acima respondidas, diria: «Ficaria agradecido se me respondesse» e, caso contrário, tendo a (ou quase) certeza de ter as respostas às perguntas: «Ficarei agradecido a quem me responder.» Estou certo em pensar assim?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            «Não abrimos mão (...) mesmo que tal fosse possível...»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber se a concordância entre os tempos dos verbos das seguintes orações é aceitável:
«Não abrimos mão, porém, assim sem mais nem menos, mesmo que tal fosse possível, de semelhante honra.»
O «ser possível» é, na frase em questão, uma impossibilidade definitiva. Ora, se substituíssemos, seguindo as regras de concordância, «mesmo que tal fosse possível» por «mesmo que tal seja possível», já estaríamos a abrir uma hipótese de «vir a ser possível», certo?
Por outro lado, o «não abrimos mão» é um facto consumado, que está mesmo a acontecer, logo substituí-lo por um «não abriríamos mão» desvirtuaria o sentido da frase...
Mas a frase fica correcta, contudo, tal como a escrevi em cima?
Muito obrigada!
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O presente do indicativo ou o pretérito imperfeito em reportagem
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Quando se elabora uma reportagem, usa-se o pretérito perfeito nas situações em que a acção avança, tal como acontece no discurso narrativo. Se se pretende fazer referências a aspectos de âmbito mais descritivo, deve utilizar-se o pretérito imperfeito (como acontece quando se faz uma descrição, no discurso narrativo), ou o presente do indicativo? Exemplo: «Subimos a S. Leonardo da Galafura. A paisagem era [ou «é»?] sublime. Numa das paredes da capela, voltada para o Douro Vinhateiro, encontrava-se [ou «encontra-se»?] o famoso poema que Miguel Torga dedicou a este local...»
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A expressão temporal «todos os anos»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Estou fazendo um trabalho com meus alunos sobre animais em extinção e surgiu este problema: devo dizer que «determinado animal em quase todos os anos figura na lista tal» ou «quase todos os anos figura na lista tal»?
Muito obrigada.
 
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Realização prolongada da acção e realização progressiva da acção
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        No manual de Português de 9.º ano Focus, o quadro que explica a perifrástica é um pouco ambíguo. Não consigo perceber a diferença entre os seguintes significados: realização prolongada da acção e realização progressiva da acção. Se puderem ajudar-me, agradeço.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Ringue vs. rinque
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber qual destas palavras (ringue ou rinque) define melhor os espaços desportivos descobertos que permitem a prática do futebol, usualmente com piso em cimento ou equivalente, duas balizas e protecções de madeira que delimitam o espaço de jogo, separando-os do público?
Muito obrigado pela atenção. 
                                    
                                    
                                    
                                    