«Não abrimos mão (...) mesmo que tal fosse possível...»
Gostaria de saber se a concordância entre os tempos dos verbos das seguintes orações é aceitável:
«Não abrimos mão, porém, assim sem mais nem menos, mesmo que tal fosse possível, de semelhante honra.»
O «ser possível» é, na frase em questão, uma impossibilidade definitiva. Ora, se substituíssemos, seguindo as regras de concordância, «mesmo que tal fosse possível» por «mesmo que tal seja possível», já estaríamos a abrir uma hipótese de «vir a ser possível», certo?
Por outro lado, o «não abrimos mão» é um facto consumado, que está mesmo a acontecer, logo substituí-lo por um «não abriríamos mão» desvirtuaria o sentido da frase...
Mas a frase fica correcta, contudo, tal como a escrevi em cima?
Muito obrigada!
