Numa reportagem do telejornal de 9/7 sobre São Martinho do Porto, é referido que se trata de uma «"instância" balnear». Quando ouvi a palavra instância, julguei ter percebido mal e que se trataria de estância como sempre ouvi, mas entretanto apareceu escrito «a vila é instância balnear desde fins do século XIX». Está correto o uso da expressão «instância balnear»?
Os meus agradecimentos pelo esclarecimento.
O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), editado pela Academia Brasileira de Letras, abona os seguintes verbetes: estupro e estrupo.
Com fulcro nos dicionários de Caldas Aulete e António de Morais Silva, concluo que se trata de parônimos, mas, não, de formas variantes. Em síntese: apesar da falta da devida advertência na citada publicação, a exemplo do que se verifica em outros vocábulos (e.g. eminente e iminente), o abono da ABL não autoriza que se use estrupo por estupro. Submeto esse entendimento à douta apreciação dos que fazem esse preciosíssimo sítio, excepcional e incomparável serviço à língua portuguesa.
As palavras escravo e servo são sinônimas em quais sentidos ou acepções e em quais são apenas semelhantes ou mesmo diferentes? Faço-vos este questionamento pois os dicionários nem sempre me parecem claros quanto a estas igualdades e diferenças de sentido.
Quanto ao servo da gleba medieval, era, ou não, escravo, tinha, ou não, liberdade?
Muito obrigado.
Há dias, em conversa com um colega meu, surgiu-me(-nos) uma dúvida que não conseguimos esclarecer e da qual não fomos inclusive capazes de perceber a origem. A questão prende-se com os termos afia e aguça, no sentido de aguçadeiras ou apara-lápis. Um de nós afirma claramente que ambas as palavras são femininas, ou seja, pronuncia-as como «a afia» e «a aguça». Outro defende convictamente que ambas as palavras são masculinas. Sondámos vários amigos, colegas e familiares em busca de uma resposta, mas apenas chegámos a uma conclusão: que não há concordância e que as pessoas naturais da região norte utilizam maioritariamente a forma feminina e as do Centro a masculina. A que se deverá esta situação? Tratar-se-á de regionalismos, ou simplesmente uma das formas é totalmente errada?
Obrigada.
Uma vez mais recorro ao Ciberdúvidas, desde já agradecendo a vossa ajuda.
Respondendo à pergunta 22 472, é dada a seguinte definição de atrelado (semelhante à de alguns dicionários que consultei): «veículo sem motor rebocado por outro».
Gostava de saber se não pode também utilizar-se atrelado para um veículo sem motor rebocado por um animal. Não podendo, pedia-vos que me indicassem uma palavra para esse tipo de veículos (isto é, que abranja carroças, coches, etc.).
Qual é a grafia correcta: "catecumenato", ou "catecumenado"? O termo deriva do grego, com a intermediação do latim... Ambas as variantes surgem em publicações oficiais da Igreja Católica. O «velho» Morais conhece as duas formas; o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não regista nenhuma, embora conheça os "catecúmenos"; Houaiss refere apenas "catecumenato".
Agradeço a vossa opinião.
Tenho uma dúvida: devemos dizer «dar à luz», ou «parir»? Qual a expressão correta quando nos referimos a seres humanos?
Gostaria de saber o sinónimo e o antónimo de ameno.
Gostava que me explicassem a diferença de significado entre pedofilia e pederastia. Podem ser sinónimos do ponto de vista etimológico?
Obrigada.
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