DÚVIDAS

Uso de posicionado e apontado
Gostaria de saber qual das formas abaixo é a correta: «O atirador estava com a arma posicionada às costas da vítima quando efetuou os disparos que resultaram em sua morte.» «O atirador estava com a arma posicionada pelas costas da vítima quando efetuou os disparos que resultaram em sua morte.» Analogamente, o trecho em destaque da frase abaixo está correto? «O atirador estava com a arma posicionada EM FRENTE À vítima quando efetuou os disparos que resultaram em sua morte.»
Quereria e queria
Para mim está claro o uso formal de quereria em orações subordinadas, por exemplo: «Se eu pudesse querer alguma coisa, quereria viajar.» Tenho dúvidas no caso das solicitações: «Eu quereria falar com você.»/«Eu queria falar com você.» Embora o uso da língua consagre a segunda opção, normativamente a primeira está correta? Ou este não é um caso de uso do futuro do pretérito e, sim, do imperfeito com sentido de atenuação? Obrigada!
Palavras complexas e grau aumentativo
Segundo o acordo ortográfico (explicação que me deram hoje), as palavras pedreiro, infeliz e outras derivadas são palavras complexas. Não foi assim que aprendi e que confirmei na gramática de Celso Cunha. Palavras com afixos seriam simples, e palavras compostas seriam, por exemplo, aguardente e as que têm hífen? Será que podemos considerar netão grau aumentativo de neto?  Agradeço informação.
Os significados de cavaleiro e ginete
Em vários idiomas há palavras para distinguir «aquele que monta a cavalo» daquele que era um guerreiro montado medieval da classe mais baixa da nobreza. Desta forma há no francês cavalier/chevalier, no alemão Reiter/Ritter, no holandês ruiter/ridder e no inglês há vários termos como rider, horseman, cavalier, knight, que são invarialvemente traduzidos como cavaleiro, apesar dos significados relativos em seus idiomas originários. Portanto, gostaria de saber se há na língua portuguesa palavras para fazer essa distinção e qual é o uso correto de cavaleiro e ginete.
O advérbio
É muito comum as pessoas, principalmente aqui, no Mato Grosso do Sul, utilizarem a palavra especialmente ao final de uma frase, o que na maioria das vezes soa como uma pergunta, como se substituísse o «não é?». Por vezes, ao meu ver, isso soa como insegurança ao fazer uma afirmação. Pergunto: a palavra existe? Se sim, ela deve ser acentuada? Qual a origem dessa palavra? Devemos utilizá-la normalmente?  Obrigado!
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